No Dia Mundial da Água, 22 de março, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, as atenções da sociedade se voltam para a preservação deste recurso natural que é considerado o bem mais precioso da terra. A data também marca o decreto da Declaração Universal dos Direitos da Água, que reconhece a fragilidade e limitação da substância, estabelece a necessidade de cuidados com desperdício, poluição e envenenamento, além de prever penalidades para o mau uso do recurso.
De acordo com a ONU, é provável que em 2030 a população mundial necessite de 40% a mais de água para manter uma boa qualidade de vida. Além disso, a Organização destaca que crianças menores de cinco anos de idade são mais vulneráveis a doenças causadas pelo consumo de água imprópria e a falta de saneamento básico, que podem levá-las a óbito.
O gerente da empresa especialista em sistemas de filtragem, Asstefil, ressalta a necessidade da preocupação com a preservação e utilização consciente da água no dia a dia. “O uso da água vai além do consumo próprio e residencial. A água está presente em linhas de produção, processos industriais, em atividades agrícolas, agropecuárias, na indústria farmacêutica e alimentícia. Por isso é fundamental para a vida em muitos sentidos”, diz Fabio de Oliveira.
O acesso à água potável é cada vez mais fundamental para a manutenção da vida na terra. Oliveira explica que a qualidade da água usada pelas indústrias está diretamente ligada aos resultados alcançados nos processos. “Quaisquer alterações nas propriedades físicas ou químicas da água, que estejam fora das normas vigentes para produção de alimentos ou remédios, por exemplo, podem oferecer inclusive risco à saúde dos consumidores finais”, diz o gerente da Asstefil.
Em determinadas situações, a água tratada também é necessária para limpeza de materiais sensíveis ou sujeitos a efeitos de oxidação. Já no ramo de Food Service a água pura eleva a qualidade dos alimentos, contribuindo para melhores sabores, resultados de cozimento e texturas, além de ajudar na prevenção contra contaminações.
A alta demanda do recurso natural tem inspirado cada vez mais soluções de reuso e tratamento sustentável. Entre os principais meios como alternativas de driblar a escassez está a osmose reversa, indicada para separação do líquido de sólidos e para processos de dessalinização da água do mar, além também da desmineralização. “Hoje podemos recuperar a qualidade da água por meio da filtragem, com redução de impurezas, gostos e odores, ou pela desinfecção, que elimina microrganismos prejudiciais à saúde e pode ser feita sem o uso de agentes químicos com a exposição ultravioleta”, finaliza Fabio de Oliveira.
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