O consórcio de motocicletas registrou um crescimento de 5% no número de adesões no acumulado de dez meses. De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o resultado dos créditos comercializados acompanhou essa evolução, junto do avanço no tíquete médio de outubro. Foram disponibilizados mais de R$ 10 bilhões para aquisição de veículos no segmento das duas rodas, com cerca de 610 mil contemplações.
O setor, que iniciou o ano com uma projeção de aumento de 9% nos emplacamentos, atualmente já encosta na casa dos 20%, segundo informações da Fenabrave. O segmento vive uma de suas melhores fases considerando, principalmente, a consolidação da mudança de comportamento do consumidor, no pós-pandemia, com o aumento do transporte individual.
A produção de motocicletas também segue a projeção feita pela indústria e mostrou um crescimento contínuo e consolidado, principalmente no primeiro semestre do ano, para atender a demanda do mercado.
Ainda de acordo com a Fenabrave, assim como as motos a combustão, as motos elétricas também registraram alta no acumulado do ano. Entre janeiro e outubro deste ano, foram emplacadas 7.276 motocicletas movidas a bateria contra 6.216 no mesmo período de 2022. O resultado demonstra alta de 17,05% na venda desse tipo de moto na comparação com os dez primeiros meses do ano passado.
Para Alexandre Laudimiro, diretor comercial da Ativa Consórcios, plataforma especializada em motos Kawasaki, existe uma demanda por mobilidade urbana e, por isso, é esperado um crescimento consolidado para o setor. “Com o alto preço dos automóveis, combustível caro, trânsito nas grandes cidades e as altas taxas de juros, cada vez mais brasileiros estão enxergando nos veículos de duas rodas um meio de transporte mais prático e econômico”, afirma.
Informações da Abraciclo, que representa os fabricantes de veículos de duas rodas, também destacam que a modalidade “à vista + consórcio” é a mais escolhida na hora das compras no varejo nacional, ultrapassando a escolha pelo financiamento.
O representante da Ativa destaca também que, por mais que a escolha seja da maioria, existem pontos de atenção no que diz respeito às vantagens e desvantagens. “A principal desvantagem do consórcio é que o item adquirido não é visto imediatamente, o que pode ser negativo para quem tem pressa em adquirir um bem. Por outro lado, essa pode ser uma boa opção para quem gosta de programar, sem falar na possibilidade de agilizar o recebimento da carta de crédito por meio de lances”, explica Alexandre.
Sobre a empresa
A Ativa Consórcios foi criada em 2015 por profissionais com experiência no mercado financeiro e segmento de consórcios, sendo a maior parte deles voltados a atender empresas (B2B) e operações através de uma venda consultiva. Por meio de sua plataforma, busca auxiliar os clientes a tomar decisões mais assertivas relacionadas aos seus investimentos e planejar as conquistas de forma econômica, através deste modelo de compra compartilhada.
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