Mercado de assinaturas ganha espaço e
promete ser tendência no futuro
No dia 28 de Maio o aplicativo Spotify, que permite escutar e comprar música pesquisando por artista, álbum ou listas de reprodução criadas pelos próprios usuários, chega ao Brasil trazendo a música por assinatura. A novidade reacende a questão: trabalhar por meio de assinaturas, ou criar clubes segmentados, como uma forma de manter receita de caixa e clientes fidelizados tem futuro? Para o diretor da Redsuns, agência de comunicação digital com foco em performance on-line, José Matias, não só tem futuro, como este será o futuro.
“O benefício de clubes e assinaturas é justamente a segmentação.
Atender, quase que de forma personalizada, clientes que têm paixão por um tipo de produto. Somando-se a isso, vem a comodidade de não sair de casa e conseguir um preço melhor. Em geral, o mercado de luxo vem sendo explorado neste modelo de negócio, levando ao público cafés, cervejas gourmet, vinhos importados, até mesmo produtos light e saudáveis”, destaca
Filmes e jogos também fazem parte deste mundo de clubes e assinaturas. Assim como o Spotify vem para concorrer com Rdio no segmento de músicas, a Adobe inovou e agora vende licenças para seus produtos através de assinaturas. No mercado de games, podemos citar o Netcartas, um dos maiores clubes de assinaturas de jogos do Brasil – semelhante à Steam.
“Levar produtos novos até a casa do consumidor faz com que ele se sinta cada vez mais exclusivo. A ideia de participar de um clube ou ter uma assinatura é justamente fugir de produtos feitos em massa, desfrutando da experiência de ser “VIP”. Fazer com que o consumidor veja o quanto a marca ou empresa se esforça para torna-lo único é o primeiro passo na construção de uma relação longa e forte.
Se todos os canais conseguirem trabalhar este conceito de exclusividade, o mercado de assinaturas promete ser a tendência do futuro”, ressalta o diretor da Redsuns.