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Perto inaugura nova da fábrica no Rio Grande do Sul

por Agência Canal Veiculação

Com investimento de R$ 38 milhões, a capacidade de produção da empresa vai ampliar em 50%

A Perto S.A, empresa 100% brasileira pertencente do Grupo Digicon, inaugurou a sua nova fábrica no Rio Grande do Sul, na cidade de Gravataí.
Em 2013, a empresa comemora seus 25 anos de mercado com mais de 45 mil terminais bancários comercializados no mundo. A planta no Brasil recebeu um investimento total de R$ 38 milhões, aplicados na aquisição de equipamentos de altíssima precisão e no aumento da área construída, que passará de 33 para 44 mil metros quadrados. Com a nova unidade, a capacidade de produção irá dobrar de 800 para 1,4 mil terminais bancários por mês, impactando positivamente na produtividade das demais soluções de automação bancária e comercial.

A nova fábrica de Gravataí abastecerá também a demanda do mercado indicado.
A Perto inicia em janeiro a construção de uma unidade na Índia, localizada na cidade Jaipur. Na cidade indiana, em primeiro momento, serão produzidos os cofres inteligentes, sendo os componentes mais complexos, como os dispensadores de cédulas, importadas do Brasil e montados na Índia.

“O investimento no RS celebra a trajetória de crescimento do Grupo Digicon, que iniciou suas atividades no Estado há 36 anos. Nessa história de sucesso surgiu a Perto, que em 25 anos se tornou a única companhia brasileira a disputar um mercado dominado por grandes players. A empresa tem se mostrado competitiva e inovadora para conquistar novos desafios e se antecipar às tendências de mercado”, afirma o presidente da Perto, Thomas Elbling.

Na primeira fase da nova unidade, a geração de empregos chega a 80 profissionais, com a previsão de aumento de mais 200 postos de trabalho. No total, o Grupo Digicon possui cerca de 2 mil colaboradores.

Novo layout reforça estrutura verticalizada de produção

Nova fábrica Perto SA 1_crédito Eduardo Wolff
O projeto da nova fábrica foi desenhado com layout prevendo um fluxo contínuo e inteligente dos materiais e produtos ao longo dos diversos processos. A estimativa é reduzir o tempo de movimentação de material durante a produção em até 50%, melhorando a administração de estoques. A maior integração física entre as áreas vai proporcionar a comunicação quase instantânea, contribuindo para a melhoria contínua da produção e para o aumento da qualidade, com maior rapidez e uniformidade na divulgação de informações.
Nova fábrica Perto SA 2_crédito Eduardo Wolff

A nova unidade passou a abrigar a fabricação mecânica, desde o estoque de matéria-prima e os processos de usinagem, corte, planificação, dobra e furação, dentre outros. Também recebeu equipamentos de última geração, como uma injetora de plástico de grande dimensão, equipamentos de corte a laser e solda seletiva e centros de usinagem de múltiplos eixos.

“O novo prédio liberou espaço, após a reordenação do layout, para instalação de mais novos equipamentos de outras áreas que complementarão o processo produtivo. O que gerou uma maior autonomia e diminuiu a dependência de serviços externos. Isso reforça a estrutura verticalizada de produção da Perto”, destaca o diretor industrial, Marcos Guimarães.

Nova fábrica Perto SA - fachada_crédito Eduardo Wolff

A nova fábrica possui uma iluminação que aproveita a luz natural, com amplas áreas envidraçadas, paredes e telhas duplas com isolamento térmico e acústico entre elas. Isso permite um maior conforto térmico e economia de energia elétrica usada para refrigeração e iluminação. A unidade também foi pensada para gerar economia de água, pois conta com sistema de captação de água da chuva com capacidade de 60 mil litros.

Novas tecnologias

Dentre as novas tecnologias incorporadas ao parque industrial da Perto, um dos destaques é o equipamento de solda seletiva para complemento de montagem de placas eletrônicas. Existem poucos equipamentos com essa tecnologia no Brasil (menos de 10), que permitem soldar com extrema precisão pontos específicos e individuais de uma placa de circuito impresso com os componentes SMT já montados. “Isto elimina complementos manuais, aumentando a qualidade final das placas produzidas, controlando com exatidão a quantidade de solda, a temperatura e o tempo de aquecimento de cada ponto”, explica Guimarães. A área de montagem de placas ainda recebeu equipamentos automáticos de inspeção ótica, capazes de verificar se uma montagem esta perfeitamente conforme às especificações de projeto.

Também foram incorporados ao processo máquinas de corte plasma para chapas de aço com mesa aspirada. É uma tecnologia nova nesse tipo de máquina, que não usa água na mesa de corte para filtragem dos gases e retenção de particulados sólidos, sendo, portanto, um sistema mais limpo e ecologicamente correto.

Na área de mecânica, o diferencial é uma planificadora de chapas CNC, capaz de planificar chapas de aço de até uma polegada de espessura. Este equipamento possibilitará ganhos de produtividade na fabricação dos cofres usados nos terminais bancários.

Nova fábrica Perto SA com presidente Thomas Elbling_crédito Eduardo Wolff

Confiabilidade

A Perto tem investido na melhoria contínua de seu laboratório de testes para garantir a confiabilidade de seus produtos com alta precisão, utilizando as melhores técnicas de engenharia da confiabilidade do mundo. O processo começou com os testes nas soluções com um todo, passando pelo teste dos módulos e, atualmente, pelo teste de cada peça. “A meta é garantir índices de confiabilidade 20% maiores que as médias exigidas pelo mercado”, informa Régis Koeche, gerente da engenharia da confiabilidade e
qualidade.

Hoje é possível realizar testes para simular a vida útil de 5 a 7 anos dos produtos no período de três meses a um ano. Algumas amostras ficam até um período maior em teste acelerado para avaliar o comportamento de desgaste e calcular o tempo de manutenção preventiva.

Outras novidades são os equipamentos para simular a vibração, um Shaker Eletrodinâmico, que testa módulos de até 60 quilos. Além de uma máquina de teste de motores elétricos – com até 6 Mm (megametro) e 2 mil RPMs -, que viabiliza simular em 2 a 3 dias a vida útil do motor, em média de seis anos.

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