A recessão econômica global, tão comentada desde o início da década, tem impactado profundamente não apenas nas compras e lucros em curto prazo, mas também na “psique” e consciência da comunidade empresarial. Os cortes e outras providências para contenção das perdas abalaram os setores público, privado e a prestação de serviços.
Mas a recessão tem um motivo. Então será que essa situação é mesmo uma má notícia?
Resposta 1: Não – Há uma linha de pensamento entre economistas que afirma haver maior transparência nos processos de negócios durante a desaceleração econômica. Quando nos envolvemos no desafio de lidar com negócios e/ou processos não lucrativos, nos tornamos mais ágeis e prontos para novos horizontes comercialmente desafiadores – pelo menos em teoria.
Resposta 2: Sim, é uma má notícia – A verdade é que, enquanto companhias fazem cortes para cumprir metas audaciosas, é comum ver o desgaste de elementos cruciais para a infraestrutura dos negócios. Mas, as empresas não podem se dar ao luxo de aceitar esse tipo de perda.
As metas de redução de custos geralmente focam áreas como marketing e propaganda, em detrimento dos negócios em longo prazo. Isso ocorre porque os cortes costumam atingir funcionários considerados menos produtivos, e o marketing é uma área muito subjetiva e de difícil mensuração.
Quando a diminuição dos gastos chega à área de segurança da informação, influenciam na aquisição de licenças das versões atualizadas dos antivírus. Nesse caso, aumentam os riscos associados à perda de dados e à propriedade intelectual.
Os gastos com segurança da informação deveriam ser considerados investimentos na continuidade dos negócios. Sugerir a própria empresa em que trabalho como uma espécie de barômetro da crise pode parecer exagero, mas, desde a virada da década, não reduzimos a quantidade de colaboradores ou o valor investido nos laboratórios de pesquisa.
Nós costumamos trabalhar com a psique dos empresários nos nossos artigos, e há uma razão pra isso. A questão de segurança é totalmente ligada à mentalidade e a forma com a qual as pequenas e médias empresas lidam com os perigos do mundo digital, que podem atingir os pontos fracos de sua operação. Podemos inclusive argumentar que seria uma questão de atitude.
As pequenas e medias empresas “avessas aos riscos” ainda querem evitar a infecção por malware e outros perigos na internet, fazendo das medidas proativas para a proteção de dados uma questão de melhores práticas comerciais.
Mas, independente de como você defina a atual situação, tem sido um momento de muita incerteza nos negócios. O que podemos afirmar, definitivamente, é que se combinarmos ou multiplicarmos essas incertezas reduzindo os gastos com segurança, teremos a certeza do risco e a rentabilidade dos negócios estará em jogo.
*Robert Gorby é responsável pelas soluções para pequenas empresas da AVG.
Sobre AVG Technologies
A AVG é uma das líderes globais em solução de segurança, protegendo mais de 120 milhões de usuários em 167 países das crescentes ameaças da web, como vírus, spam, golpes eletrônicos e de hackers na Internet. A AVG tem quase 20 anos de experiência em combater o cibercrime e possui um dos mais avançados laboratórios para detecção, apreensão e combate a ameaças na Internet. O seu software gratuito, que pode ser baixado na Internet, permite que usuários iniciantes tenham proteção básica e, com baixos custos, evoluam para maiores níveis de proteção e satisfação.
A AVG possui cerca de seis mil revendas, distribuidores e parceiros em todos os lugares do mundo, incluindo Amazon.com, CNET, Cisco, Ingram Micro, Wal-Mart, e Yahoo! No Brasil, a Winco é a distribuidora exclusiva das soluções da fabricante.
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