Radix desenvolve projeto de engenharia para o Campo de Azulão, no Amazonas
A Radix, multinacional de tecnologia e engenharia, está desenvolvendo todo o projeto de engenharia do Campo de Azulão, o primeiro a produzir gás natural na Bacia do Amazonas a partir do ano que vem.
A empresa desenvolveu os projetos de simulação de processo, especificação e cálculo de equipamentos e tubulações, dimensionamento do sistema elétrico, terraplenagem, engenharia civil, arquitetura, HVAC, instrumentação, automação e telecomunicações.
“O nosso grande desafio foi gerenciar todas as interfaces em um curto prazo de tempo, incluindo o pacote de liquefação do gás, que ainda é novidade no Brasil.
Para se ter ideia, existe somente uma planta de liquefação em operação no país”.
Explica o gerente de projetos da unidade de óleo e gás da Radix, Augusto Castro.
Desde a concepção do campo
A Radix está atuando no projeto do Campo de Azulão, desde a sua concepção, e seguirá com as atividades até o início da operação.
“Estamos trabalhando juntamente com a Eneva, dona do Campo de Azulão, para entregar um projeto de qualidade. Temos um relacionamento forte e de longa data com o nosso cliente, desde o início das operações da Eneva na Bacia do Parnaíba, no Maranhão, onde a empresa também explora e produz gás natural para geração de energia.
Fomos responsáveis por diversos projetos de CAPEX e OPEX relacionados ao Complexo de Parnaíba.
Essa experiência foi o diferencial para desenvolvermos o projeto de engenharia para o Campo de Azulão.
Já conhecemos profundamente o negócio do cliente e sua metodologia de trabalho, o que ajuda a resolver os desafios com a agilidade necessária”, acrescenta Castro.
Mais sobre o Campo de Azulão
O Campo de Azulão está localizado no município de Silves, no Amazonas.
O projeto da Eneva vai produzir gás natural para a termelétrica Jaguatirica II, também da Eneva e que está em construção em Boa Vista (RR).
A energia gerada na térmica vai abastecer o estado de Roraima, único estado da federação isolado do sistema elétrico do país, sendo dependente da compra de energia da Venezuela.