Estudo feito com trabalhadores americanos mostra que 80% dos pesquisados prefere acompanhamento constante ao invés do feedback periódico
Para apoiar mercado, Adobe – que aboliu as ferramentas formais em 2012 – abre o código-fonte de sua ferramenta de feedback constante, o Check-in
São Paulo, janeiro de 2017 – Quase dois terços dos funcionários que trabalham em escritórios (64%) e também os gestores (62%) concordam que as avaliações de desempenho são formas ultrapassadas de administrar o desempenho. É o que mostra um estudo divulgado pela Adobe (Nasdaq: ADBE), realizado com 1.500 colaboradores que trabalham em escritórios dos Estados Unidos. A pesquisa apresenta como as tradicionais avaliações de desempenho são consideradas improdutivas e irrelevantes pelos funcionários e seus gestores.
Outro dado interessante é de que, em média, os gestores gastam 17 horas por funcionário se preparando para uma avaliação de desempenho. Apesar de todo esse envolvimento dos gestores, mais da metade dos colaboradores (59%) que trabalham em escritório acham que as avaliações de desempenho não afetam a forma com que eles trabalham ou que são uma exigência desnecessária do setor de RH (58%).Além disso, 57% dos colaboradores das empresas que participaram do estudo concordam que as avaliações de desempenho aumentam a concorrência entre funcionários e 61% afirmam que seus gestores têm funcionários favoritos.
O levantamento também procurou entender o que os colaboradores esperam de uma avaliação. A grande maioria (80%) dos funcionários entrevistados querem um feedback imediato ao invés de um feedback agregado após um período de meses. Os que participaram do estudo também acreditam que as empresas que aboliram as avaliações tradicionais são mais propensas a serem flexíveis (46%), terem funcionários mais felizes (44%) e terem uma cultura colaborativa (38%).
Adobe libera código-fonte de seu sistema interno de feedback constante
De olho nesse comportamento já há algum tempo, a Adobe eliminou a avaliação tradicional de desempenho desde 2012. Hoje, a empresa utiliza o “Check-in”, modelo que foca em um diálogo de duas vias entre o gestor e o colaborador de forma contínua, ao invés de um processo pesado e de classificações formais. A fim de auxiliar outras corporações que também desejam alterar o sistema de avaliações, a Adobe libera o código-fonte do Check-in, que inclui kits de ferramentas e os recursos da metodologia, tais como: guias de discussão e planilhas da Adobe para gerentes e funcionários. Pelo site, também é possível estudar as melhores práticas e perguntas frequentes sobre Check-in, assim como links para estudos de casos externos de implementação.
Para Federico Grosso, vice-presidente da Adobe para a América Latina, esse sistema de avaliação diminui muito a apreensão gerada pelas avaliações tradicionais, além de aproximar muito mais o colaborador de seu gestor, “especialmente para as novas gerações, o feedback menos estruturado acontece de uma forma mais natural e – até mesmo – mais genuíno. Isso porque o modelo clássico (em que o gestor abre com um comentário positivo, dá um feedback sobre performance e fecha com outro comentário positivo) acaba sendo contraproducente: tudo parece muito justificado, calculado e pouco aderente à realidade. Já uma conversa franca, com timing assertivo, permite ajustes de trajetória e evidencia a disposição de todos na evolução da equipe”, finaliza.
Sobre o Relatório “Avaliações de Desempenho Tiram uma Nota Ruim”:
Os resultados do estudo “Avaliações de Desempenho Tiram uma Nota Ruim” são conclusões de uma pesquisa online com 1.500 colaboradores que trabalham em escritórios dos Estados Unidos e que passaram por pelo menos uma avaliação de desempenho. A pesquisa foi realizada entre os dias 28 de novembro e 2 de dezembro de 2016. O levantamento foi encomendado pela Adobe e produzida pela Golin. A margem de erro para a amostra é de aproximadamente 2,5%.
Sobrea Adobe Systems Incorporated.
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