Plataforma de programação para alunos do ensino fundamental chega ao Brasil pelas mãos da Positivo Tecnologia.
Criado pela BBC e utilizado por mais de um milhão de alunos, professores e pais no mundo.
O micro:bit já está disponível para escolas públicas e privadas do Brasil;
Acordo da Positivo com a Micro:bit Foundation para desenvolver e aperfeiçoar a plataforma tem a chancela do MCTIC
A Positivo Tecnologia, por meio de sua área de inovação educacional, acaba de anunciar um acordo de cooperação tecnológica e pedagógica com a Micro:bit Foundation, entidade sem fins lucrativos com sede na Inglaterra, para introduzir o micro:bit nas escolas públicas e privadas, inicialmente do Brasil e, sucessivamente, em outros países da América Latina.
A aliança estratégica prevê também a participação da Positivo no desenvolvimento, aperfeiçoamento e adaptação do micro:bit, plataforma baseada em um pequeno computador programável criada pela BBC para despertar o interesse por tecnologia, invenção e empreendedorismo, inspirar a cultura maker e ajudar a formar uma nova geração de inovadores em ciência, tecnologia, engenharia e matemática.
País parceiro
Essa é a primeira vez que um país será parceiro de desenvolvimento de tecnologia do micro:bit.
“Ou seja, não se trata apenas de um acordo comercial e, sim, de um projeto de cooperação internacional que conta com o apoio da Secretaria de Políticas de Informática (Sepin) do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC)”;
Diz Roger Finger, head de Inovação da Positivo Tecnologia.
A Positivo Tecnologia vai localizar programas desenvolvidos pela rede pública de rádio e TV do Reino Unido, BBC;
Desenvolver novos programas e também criar kits de acessórios e módulos periféricos;
Para expandir ainda mais as funções e ligações do micro:bit com o currículo escolar.
“Em alguns anos, uma nova geração chegará ao mercado de trabalho, e é um desafio para todos que trabalham com educação prepará-los para enfrentar as transformações geradas pela revolução da Internet das Coisas (IoT).
Estaremos cercados de dispositivos conectados à internet e será preciso entender e conviver com essa interligação.
Aprender a programar e trabalhar com o micro:bit desde os primeiros anos escolares;
É um passo fundamental para o sucesso profissional nesse amanhã digital”.
Completa o head de inovação da Positivo Tecnologia.
Cultura maker – com o micro:bit todos são inventores
Basicamente, o micro:bit é uma placa de circuitos que fica exposta justamente para atiçar a curiosidade sobre seu funcionamento.
Compacta, prática e fácil de usar, tem um conector micro USB para alimentação e transferência de dados a partir de um PC, conector para bateria externa (2 pilhas AAA), um botão de RESET, dois botões de ação (A e B) e um pequeno display composto por 25 LEDs vermelhos arranjados em uma grade de 5 x 5, que podem ser usados para mostrar texto ou imagens.
“O micro:bit é uma poderosa ferramenta para despertar o interesse dos jovens por programação e eletrônica e incentivar a cultura maker”;
Explica Roger.
Segundo ele, o micro:bit é o único dispositivo que permite a produção de;
Inúmeros projetos e programações sem precisar de acessórios.
“Só com o display de LED e os sensores embutidos já é possível programar e ver os resultados na hora;
O que para os alunos representa muito.
Eles ficam extremamente motivados”;
Diz Roger;
Completando que com mais acessórios, sensores, etc., os projetos vão ficando mais robustos e complexos, mas que apenas com o micro:bit, crianças e jovens podem colocar em prática o conceito da IoT (Internet das coisas) e ter aulas práticas e divertidas para aprender a construir gadgets e criar programas para transformar dados em soluções criativas e inovadoras.
Possibilidades
São infinitas possibilidades para serem exploradas na escola ou fora dela, já que o micro:bit pode ser levado para casa.
Criado pela BBC em colaboração com 31 parceiros, entre eles ARM e Microsoft, o micro:bit começou a ser distribuído gratuitamente em 2016 a cada aluno do sétimo ano das escolas na Inglaterra e em Gales, e para estudantes na Irlanda do Norte e na Escócia de turmas equivalentes (a partir de 11 anos de idade, início do ensino médio), e hoje já é usada por um milhão de alunos, com programas educacionais desenvolvidos pela BBC e resultados comprovados: pesquisas realizadas junto a estudantes e professores revelam que o projeto teve um impacto forte e muito positivo, com 90% dos estudantes afirmando que o BBC micro:bit ajudou a mostrar que qualquer pessoa pode programar.
Diante do sucesso da iniciativa, foi criada a Micro:bit Educational Foundation e a plataforma começou a ser implementada em outros países.
Hoje, há projetos em andamento em 40 países, como Finlândia, Irlanda, Noruega e Holanda;
E a Positivo Tecnologia foi o parceiro escolhido pela Micro:bit Foundation para o Brasil e a América Latina.
Resultados positivos no Reino Unido
Em pesquisas realizadas pela BBC, 90% dos estudantes afirmaram que o micro:bit mostrou que qualquer pessoa pode programar;
88% descobriram que programação não é tão difícil como pensavam, e 45% disseram que considerariam;
TIC e ciência da computação como uma opção no futuro (antes do projeto, esse índice era de 36%).
Entre as garotas, o impacto foi ainda mais expressivo: de 23% antes do micro:bit para 39% depois – um aumento de 70%.
Entre os professores, os resultados também são positivos: 75% dos educadores usaram ou têm intenção de usar o micro:bit;
85% concordam que o projeto fez com que as disciplinas de TIC e ciências da computação se tornassem mais agradáveis para seus alunos;
E 80% disseram que o micro:bit ajudou os jovens a perceberem que programação é menos difícil do que parece.
Além disso, metade dos educadores que usaram o micro:bit dizem que se sentem mais confiantes como professores;
Em particular aqueles que dizem que não se sentiam tão seguros ao ensinar computação.
Mais informações, inclusive para escolas interessadas em adquirir o micro:bit estão disponíveis em.