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Jogo do Greenpeace mapeia potencial solar do País e premia jogadores

por Agência Canal Veiculação

Uma plataforma interativa que permite visualizar todos os telhados brasileiros, simular a instalação de placas fotovoltaicas em cada um deles e calcular o potencial do País para a geração de energia solar. O Solariza é a nova ferramenta criada pelo Greenpeace para engajar a sociedade em sua campanha de energia solar, que busca a transição energética para um Brasil mais limpo e renovável.

A meta final do jogo é que todos os participantes, juntos, solarizem o equivalente a seis milhões de telhados residenciais. Esse número representa a geração de eletricidade necessária para desligar as usinas nucleares Angra 1 e 2, além das termelétricas de Piratininga (SP) e Candiota (RS).

O jogador que acumular mais experiência solarizando telhados receberá dois prêmios: a solarização de sua residência real e a oportunidade de participar da instalação solar na instituição vencedora do “crowdroofing”, que funciona da seguinte maneira: quando o equivalente a 4,2 milhões de casas forem solarizadas no jogo, será aberta uma chamada pública para o cadastro de entidades beneficentes interessadas em ter os seus telhados solarizados na prática. Três entidades serão pré-selecionadas pelo Greenpeace, com base em critérios técnicos. A partir daí, a instituição vencedora será eleita pelo público.

A ferramenta também permite calcular qual é o potencial solar dos telhados individuais, estimando a economia que o consumidor poderia ter ao produzir sua própria eletricidade. “Essas informações são essenciais para que os brasileiros e o governo entendam que os telhados, geralmente as áreas menos inutilizadas de nossas casas, podem ter um papel essencial na melhora da sua qualidade de vida. Mas, para que isso aconteça, o Governo Federal precisa conceder incentivos fiscais, como a diminuição do ICMS – para baratear o custo – e o uso do FGTS para bancar a instalação”, diz Bárbara Rubim, da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil.

Brasil Solar
Desde o agravamento da crise hídrica e o consequente baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, as usinas termelétricas foram acionadas como um reforço para evitar um apagão no País. A medida não só é responsável pelos recentes aumentos na conta de luz do consumidor, como da poluição: estima-se que mais de R$20 bilhões tenham sido queimados em combustíveis fósseis para termelétricas entre 2013 e 2014. Já as nucleares Angra 1 e 2 estão com seus depósitos saturados de lixo radioativo ao custo de R$1 bilhão aos cofres públicos, valor suficiente para instalar placas solares em cerca de 60 mil telhados.

Ao atingir todas as metas do Solariza com a ajuda da sociedade, o Greenpeace pretende mostrar aos governantes que o Sol é o grande aliado para iluminar o presente e o futuro do Brasil.

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