Segundo pesquisa, desenvolvedores de malwares já conseguem identificar os ambientes usados por pesquisadores de segurança para analisar amostras de ameaças. Brasil lidera ranking de países latinos com mais ameaças no primeiro semestre
Cada vez mais espertos e difíceis de detectar, agora os autores de malware estão desenvolvendo novas técnicas para evitar não apenas antivírus, mas os ambientes utilizados por pesquisadores de segurança para analisar amostras de malware, de acordo com nova pesquisa da SophosLabs.
Somente no primeiro trimestre houve um aumento de 7% dos crimes online aconteceram na internet brasileira. “A tecnologia se renova para todos, inclusive para os criminosos. É por isso que empresas, das menores às maiores, devem prestar muita atenção e investir em novas soluções que atendam as tendências. Devemos nos proteger com a tecnologia trabalhando a favor da segurança”, destaca Antonio Mocelim, diretor comercial da M3Corp, especializada em segurança de dados e parceira oficial da Sophos, com forte atuação na América Latina.
Entre os dias 24 e 26 de setembro, durante Virus Bulletin 2014, conferência em Seattle, a Sophos apresentará pesquisas feitas com malwares e suas últimas novidades. Umas delas, para adiantar, explica que “o uso da área de segurança para analisar malwares tornou-se inestimável para os pesquisadores de segurança, mas há maneiras de malwares detectarem que ele está sendo executado em um ambiente e sair imediatamente”, explica.
O Brasil é o quarto país mais atingido por malwares bancários, segundo pesquisa. E – felizmente – esse ranking apresentou melhoras, já que em 2013, o país ocupava terceira posição, ficando atrás da Índia, Japão e Estados Unidos, com terceiro, segundo e primeiro lugar, respectivamente. Mas ainda há muito a melhorar.
Em encontro entre Analistas de Segurança para América Latina, entre 17 e 20 de agosto, na Colômbia, o Brasil foi o país latino que mais registrou ciberameaças no primeiro semestre de 2014, com 11 milhões de ataques baseados na web.
“Disponibilizamos a infraestrutura de nosso DC para ajudar a Sophos e coletar informações do mercado brasileiro, a fim de buscar tropicalização da base de vacinas e técnicas da Sophos”, finaliza Mocelim.