A fotógrafa gaúcha Andrea Laybauer, famosa por seus “splashes” e por imagens refletidas dentro de gotas de água, apresenta uma nova série de fotografias: Esculturas de Som
Como seriam os riffs da guitarra invertida de Jimi Hendrix e o som grave do surdo da música Crazy Train do Black Sabbath, se pudéssemos vê-los? E os agudos do mestre Freddy Mercury, como se mostrariam aos nossos olhos?
A onda sonora é invisível, mas se for traduzida em vibração, amplitude e freqüência, pode ser “manipulada” de forma a dar origem a um elemento escultórico. Vago, pouco palpável?
Pois bem, gotas de tinta são colocadas sobre uma caixa de som no volume máximo e “dançam” conforme as vibrações sonoras emitidas que se tornam visíveis através do movimento das gotas. Com uma câmera fotográfica e flashes de alta velocidade, é possível congelar cada momento e, assim, adicionar à música o que ela não tem: visibilid ade.
Assim o faz a fotógrafa gaúcha Andrea Laybauer. Famosa por seus “splashes” e por imagens refletidas dentro de gotas de água, a artista apresenta uma nova série de fotografias: “Esculturas de Som”.
Sem fugir da idéia inicial, que é registrar eventos que acontecem no nosso cotidiano, mas que não os percebemos através dos nossos cinco sentidos por serem muito pequenos e/ou muito rápidos, Andrea torna visível esse universo de imagens e formas líquidas e acústicas que podem nos surpreender.
A beleza desse trabalho também reside no seu caráter efêmero e na impossibilidade de ser recriado de forma exatamente igual. A singularidade é sua marca registrada.
Andrea vai fazer uma exposição na Amsterdam Whitney Gallery, em Nova Iorque, em outubro desse ano, impulsionada pelas premiações recebidas na Itália em 2012.
O trabalho dela pode ser conferido no site www.andrealaybauer.com e o portfólio completo está disponí vel no flickr da fotógrafa: WWW.flickr.com/photos/andrea_laybauer.