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6 características intrínsecas de uma ótima Fotografia

por Carlos Xandelly

Michael Freeman narra e explica em suas obras alguns conceitos adotados e seguidos pelos melhores e mais renomados fotógrafos do mundo.

Após ler suas obras, tentarei resumir estes conceitos no artigo de hoje, espero que gostem e tirem um bom proveito.

Sabe-se que a melhor maneira de se obter uma melhor fotografia é através de muito estudo e dedicação, logicamente seguido de horas de treino e disparos. Muito bem, mas nada adianta caso o fotógrafo não possua aquele ‘it’. O ‘DOM’ de um olhar diferente sob a mira de uma lente. Hoje falaremos sobre alguns detalhes e características importantes para uma fotografia ser considerada ‘a Foto’. Livros sobre técnica fotográfica, investir algum perspectiva-criativas-05do nosso tempo em explorar a arte da fotografia em si tudo isso faz parte deste segmento incrível e que fascina os humanos.

Recentemente adquiri um conjunto resumo Fotográfico de um dos melhores fotógrafos de todos os tempos, ao qual particularmente admiro e tento seguir seus passos e aprender um pouco com seus ensinamentos. me refiro ao Freeman.

Em um dos livros da maleta fotográfica (que neste exato momento não me recordo o nome e nem o número…perdoem minha velha ‘EDO-DIMM’) – mas caso seja de seu interesse, pode ver a apresentação e o artigo que também escrevia nessa época <NESTE LINK> , mas retomando ao assunto; o autor, analisa as imagens de alguns dos melhores fotógrafos do mundo, afim de explicar como as fotografias devem ser ‘vistas’ para serem compreendidas em sua totalidade e também como serem degustadas e apreciadas.

Mas antes de chegarmos a isso, Freeman é forçado a estabelecer uma base sobre a qual trabalhar: O que é uma boa fotografia? Então, hoje depois de ler bastante (umas 3x o mesmo capítulo) tentarei abaixo fazer um breve resumo com as seis características, que como Freeman ensina, determinam o que é uma imagem e uma “ótima imagem”.

 

1. Composição Inteligente

Esta é talvez a parte mais técnica do que seria uma “boa imagem”. Normalmente temos a tendência de pensar que uma boa imagem está devidamente focada, bem exposta, composto pelas regras. Uma imagem limpa. Mas percebemos e lemos a respeito disso que fala em muitas vezes que uma fotografia “perfeita” não tem que ser boa.DSC_0009

Até este ponto, Freeman defendida como “compilação Smart”, onde a intenção de transmitir o que você quer transmitir na composição: “Há uma grande diferença entre a abordagem de errar por ignorância ou erro e desfoque para criar um efeito especial.” Parece complicado de entender, mas na prática é algo que todos nós costumamos fazer.

O que é importante então para ser fazer uma boa fotografia? então, o primeiro passo é saber o que estamos fazendo. E acima de tudo, estar ciente de que, sim, uma fotografia desfocada pode ser boa. Sim, uma foto com o grão pode ser bom. Sim, uma imagem com uma boa composição pode ser desequilibrada. Sempre que há uma intenção nela. Sempre que o artista sabe por que ela tem. E para quebrar as regras, desta forma, é preciso primeiro conhecê-los. A foto abaixo pode exemplificar este assunto, se apenas for vista com um olhar teórico, podem julgar que a pessoa entre as manivelas de abertura da comporta do pequeno riacho está desfocada, porém a intenção foi justamente aglomerar o conceito que aqui foi descrito, pelo menos tentei uma composição Inteligente (ou quase…)

 

2. Fazer com que exista uma reação

Ou em outros termos mais ajustados para a nossa vida cotidiana: impressionante.

DSC_5036Bom meus queridos, como sabem eu tenho estudo bastante e buscando diariamente me profissionalizar no segmento fotográfico, mas não com o objetivo de trabalhar nesta área e sim em me aperfeiçoar para ter meus melhores momentos da vida em fotografias impressionantes. Não sei muito bem como buscar as palavras, mas é mais ou menos assim: o que o Autor no livro narra é que as fotos ‘impressionantes’ e que realmente causam uma reação, são justamente aquelas fotos em que os observadores ficam longos minutos (ou quem sabes horas…) olhando para elas no papel ou na tela. Estas são as imagens que têm “algo”, que atrai os olhos e que são as ‘impressionantes’: causando assim naturalmente uma reação, mesmo que seja em nosso subconsciente, que nos fazem viajar, entrar no cenário e até mesmo em alguns casos suspirarmos…

Como disse Freeman, “uma boa fotografia é visualmente estimulante, faz bem aos olhos e ao coração”

Convida você para ‘ela’, gera uma reação de interesse. Mas faz isso por si mesma. O que isso significa? Isso significa que não devemos ter o olhar somente baseados em teorias e cálculos de distância focal, velocidade do obturador ou qual a lente a ser usada. Na maioria das vezes, as melhores fotos são justamente aquelas tiradas com a nossa emoção e com o nosso olhar todo particular.

Boas imagens são atraentes de uma forma natural e por muitas razões: a sua composição, as suas personagens, a história contada pelo olho do artista que o fez … Essa é a melhor maneira de obter “boas fotos”.

3. Tentar oferecer mais do que uma ‘camada’ de experiência

Considere-se uma “boa imagem” é sempre uma experiência completa e em diferentes níveis de visualização. Uma boa imagem não é observada sendo apenas mais uma fotografia de alta qualidade (a qual obrigatoriamente deve ter ), deve ter diferentes níveis expressivos. Uma boa fotografia é expressivo na sua totalidade. Bom, isso parece ser interessante não é mesmo? Desperta a nossa criatividade…

Então agora você pode estar se perguntando: Como gerar diferentes níveis de experiência com a fotografia? Queridos, segundo a análise de Freeman, a maneira mais fácil é usar a composição e profundidade de campo para ter coisas diferentes. Não se concentrar em primeiro plano, contextualizar nossas histórias, juntamente ocultar detalhes da composição de nossas imagens.

Quando estamos olhando para uma fotografia, a primeira vista nos dá muita informação: Uma boa fotografia não é nesse primeiro momento assim tão óbvia. A boa foto, oculta pequenas ‘partículas’ de informação em toda o cenário, cuja função é, além de completar o significado do trabalho, desafia o olho para ver que a imagem traz ou revela outras informações.

Você pode organizar suas fotos na composição para gerar esses diferentes níveis de experiência, no entanto, Freeman argumenta que “a presença dessas camadas de conteúdo nem sempre significam que o fotógrafo deve campo-xandelly-uruguaiestar ciente de sua complexidade. A surpresa pode aparecer mais tarde, ao ver a imagem.” Um exemplo clássico desta sensação e imersão entre surpresa na ‘camada’ e profundidade de campo, foi obtida recentemente por mim mesmo em uma das minhas viagens recentes a Punta del Leste-Uruguai. Reparem a foto abaixo.

A foto ao lado exemplifica muito bem o tal comentário e análise de Freeman. Se olharmos rapidamente para a foto, veremos que se trata apenas de 2 mulheres pousando bem à entrada do embarque. Porém com um pouco mais de calma e tranquilidade, ao meio delas (onde seria a segunda camada do assunto) existe um outro homem abaixo bem ao meio fazendo um gesto humorístico de força !!! E acreditem, quando eu dei o click nunca teria visto o rapaz ali no meio nem se estivesse com uma lupa no meu viewfinder.

E este é o elemento surpresa e que faz das outras camadas um aglomerado de partículas de ‘assuntos e comentários’ dentro do cenário fotografado. A última camada desta imagem, uma longa fila de embarque atrás das cordas.

Espero que este assunto não esteja tão ruim ! Sou um amante hobbysta.

Na página seguinte, um resumo das últimas três características que tentei resumir ! Vira ai, e vamos pra frente…

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