No último dia 25 de março, a Flash Benefícios, popular empresa de benefícios flexíveis brasileira, realizou o webinar “Flash Talks: #DeixaElasFalarem”, um evento composto exclusivamente de palestrantes mulheres, profissionais especialistas dos setores de Tecnologia, Liderança e Recursos Humanos (RH).
Convidadas para palestrar no evento falaram sobre temas pertinentes à vivência de mulheres no mercado, tais como processos seletivos inclusivos, liderança feminina, empreendedorismo entre mulheres e desafios das áreas. O evento foi realizado ao vivo e gratuitamente. Interessados no assunto ainda podem assistir às palestras neste link.
A programação do primeiro painel do evento, “Elas em Tech”, contou com palestrantes como Ludmila Coelho, Partner e ex-Product Manager na Vitta, e Rebeca Carvalho, Engineering Manager na Magnetis Investimentos. A mediação foi promovida por Camila Primasi, Lead Product Manager na Neon.
O segundo painel, “Mulheres Líderes”, contou com a presença de Raissa Florence, Partner & Head of Sales na Remessa Online; Mayara Espinosa, Co-founder e CEO da Planner to Grow; Ana Cortat, Founder & CEO na Hybrid Colab; e Tatiana Pimenta, CEO & Fundadora da Vittude. Nay Kenis, Pessoas & Cultura na Cora, foi responsável pela mediação.
No terceiro e último painel, Jhenyffer Coutinho, founder e CEO da “Se Candidate, Mulher!”, e Bianca Freitas, especialista de Recursos Humanos com foco em diversidade, falaram sobre a inclusão feminina em processos seletivos. Alessandra Larcher, coordenadora de Talent & Acquisition na Flash Benefícios, foi a responsável pela mediação.
Flash Benefícios: mulheres empreendedoras podem contratar o serviço com taxa zero até 30 de abril
Procurando reforçar o seu comprometimento com o fomento à liderança feminina no Brasil, a Flash Benefícios se propôs a zerar as taxas de adesão para empreendedoras que desejam utilizar os serviços e oferecer benefícios flexíveis para suas equipes.
Sendo assim, mulheres empreendedoras que contratarem a Flash até o dia 30 de abril de 2021 não pagarão nenhuma taxa.
Liderança feminina: qual é o panorama hoje?
A presença de mulheres em cargos de liderança aumentou significativamente nas últimas décadas, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido em busca da equidade completa entre gêneros em cargos de importância no mercado de trabalho.
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, além de serem minorias em cargos de administração, mulheres recebem 22% a menos que seus colegas de trabalho do sexo masculino. Outras pesquisas corroboram esse preocupante cenário.
Segundo dados divulgados pela Oxfam Brasil, em sua pesquisa “A distância que nos une: um retrato das desigualdades brasileiras”, há vinte anos, mulheres recebiam salários equivalentes a 40% dos pagos a profissionais homens. Hoje, os salários femininos correspondem a 62% dos masculinos, o que evidencia a lentidão de todo o processo de igualdade salarial entre os gêneros.
Qual é a importância da liderança feminina no mercado de trabalho?
De acordo com pesquisas conduzidas por alguns dos mais proeminentes órgãos internacionais de desenvolvimento sustentável, promover mais lideranças femininas é mais do que uma providência para o empoderamento feminino; é, na verdade, uma medida importante para impulsionar a economia e o desenvolvimento econômico do mundo como um todo.
Informações levantadas pela comissão Business & Sustainable Development Commission (BSDC) em seu relatório “Women Rising 2030”, por exemplo, aponta “17 Objetivos Globais de Desenvolvimento Sustentável” e, entre eles, destaca-se a diminuição da desigualdade.
Enquanto isso, outro estudo, “Better Leadership, Better World”, promovido pela United Nations Global Compact, evidencia que a igualdade de gênero no mercado de trabalho pode ajudar a gerar 380 milhões de novos empregos, além de produzir US$ 12 trilhões por ano.
Dados sobre a liderança feminina no Brasil
A pesquisa “Sem atalhos: transformando o discurso em ações efetivas para promover a liderança feminina”, promovida pela parceria entre a Bain & Company e o LinkedIn, mostra que apenas 3% dos cargos de alta liderança são ocupados por mulheres no Brasil. Dados do IBGE apontam, ainda, que elas são parte de apenas 38% dos cargos gerenciais.
Além disso, relatório mostra que 82% das mulheres consideram que a igualdade de gênero deve ser uma prioridade para as empresas. Enquanto isso, apenas 66% dos homens compartilham a mesma opinião. Contrastando com esse dado, apenas 41% delas e 38% deles relatam trabalhar em empresas que realmente têm a igualdade como uma preocupação.
Website: https://flashapp.com.br/