A Prefeitura comprou óculos que falam para as bibliotecas públicas
A Prefeitura da cidade de São Paulo adquiriu 15 unidades do aparelho OrCam MyEye, uma espécie de “óculos que falam,” escaneia e transforma instantaneamente textos em áudio.
Segundo o prefeito Bruno Covas, essa tecnologia vai democratizar o acesso às bibliotecas municipais. “Estima-se que a capital do estado tenha mais de um milhão de pessoas com algum tipo de deficiência visual.
Agora, elas poderão pegar qualquer livro da estante e ter acesso às obras literárias, sem depender de traduções em braille ou audiolivros.”
Disse o Prefeito.
Equipamentos em teste
Os equipamentos comprados para uma fase experimental está disponível em 12 das 54 bibliotecas da capital.
Os óculos que falam permitem que usuários com algum tipo de deficiência visual, déficit de atenção e dislexia tenham acesso a todos os livros do acervo.
Na região noroeste da cidade, a novidade chega a duas unidades:
Mário Schenberg, na Rua Catão, na Lapa, e Brito Broca, na Avenida Mutinga, em Pirituba.
Até 2020 em todas as 54
A expectativa é que, até o final de 2020, todas as 54 bibliotecas municipais tenham, pelo menos, um par de óculos inteligentes, fazendo com que todos os livros do acervo municipal fiquem à disposição do leitor com deficiência visual, e não somente o acervo em braille e audiolivros.
A iniciativa faz parte do programa Biblioteca Viva, lançado no ano passado com o objetivo de incentivar a leitura.
Com o aparelho, as pessoas com deficiência visual poderão buscar nas estantes das bibliotecas os livros que desejarem, garantido maior autonomia aos leitores.
Micro câmera de alta tecnologia
O dispositivo é uma pequena câmera inteligente que, acoplada nas hastes de qualquer par de óculos, escaneia e lê instantaneamente textos em português e inglês, em qualquer superfície.
O aparelho reconhece, ainda, produtos, código de barras, cores, cédulas de dinheiro e, até mesmo, rostos que estiverem cadastrados previamente, tudo em tempo real.