A crise energética é uma das maiores preocupações da atualidade. Com o crescimento populacional atingindo picos altíssimos, aumenta também a demanda por fontes de energia limpa que exerçam pouco ou nenhum impacto negativo sobre o meio ambiente.
Os motores à combustão são os principais vilões, pois apresentam um alto índice de desperdício de energia. Para facilitar o entendimento, imagine o calor produzido pelo motor do seu automóvel, agora pense que todos os motores do mundo (carros, aviões, trens) também produzem calor e que esse calor é uma energia que simplesmente se esvai.
Não seria perfeito se toda essa energia pudesse ser captada e redirecionada?
Foi exatamente isso que a equipe de pesquisadores da Universidade de Northwestern (Evanston, Estados Unidos) fez. Eles desenvolveram uma técnica capaz de transformar cerca de 15% do calor residual, em eletricidade útil.
A base dessa tecnologia é a utilização de nanoestruturas que apresentam em sua composição um semicondutor conhecido como telúrio de chumbo. A técnica foi experimentada pela primeira vez nas missões lunares Apollo, quando foram usadas fontes de energia termoelétrica renovável.
Indústrias automotivas, refinarias e usinas de carvão e gás serão os principais focos de implantação dessa nova tecnologia.