Com o objetivo de capacitar e incentivar a produção, a Embrapa Acre e Rondônia.
Firmou parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/AC), e o governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seap), promovem curso de capacitação para técnicos em produção de mudas clonais de café.
O curso, que teve início nesta quarta-feira, 8, terá a duração de dois dias e é realizado na sede da instituição da Embrapa no Acre, localizada na BR-364.
Neste primeiro dia, compareceram produtores de Capixaba, Acrelândia, Plácido de Castro, Mâncio lima e Assis Brasil.
A capacitação conta com aulas teóricas e práticas com a supervisão de técnicos.
A intenção é que cada um tenha a oportunidade de compartilhar suas experiências e, assim, exista uma troca de conhecimento entre produtores e técnicos.
A formação levanta questões como a legislação para o registro de produto de mudas, implantação de jardim clonal;
Processo de produção de mudas clonais, manejo de mudas e a implantação dessa cultura de plantio clonal no estado.
“O intuito do curso é incentivar os agricultores a pratica de produção de café clonal, uma atitude que já é adotada por todo país e que também está acontecendo aqui no estado”;
Conta o instrutor do primeiro dia de aula, João Maria.
A organizadora da capacitação, Dorila Gonzaga, fala que essa é uma demanda que surgiu da área produtora;
Por ser algo novo no Acre e pelo registro dos viveiros que já trabalham com esse tipo de produto.
“O curso aborda a legislação para começar acertando e evitar erros que já aconteceram em outros estados”, reitera.
O produtor rural Celso Tintore, do Ramal Granada de Acrelândia, fala que a expectativa dele é aprender mais e trazer mais conhecimento para o estado nesse meio de produção.
“O Acre tem o potencial igual a qualquer outro estado do Brasil e isso precisa ser estudado e desenvolvido”, afirma o produtor.
Café Clonal
O café clonal é uma muda geneticamente modificada que ajuda a planta a absorver melhor a adubação, melhorando a produção e a qualidade do café.
Um café que atende às torrefações regionais e até nacionais menos exigentes;
Que utilizam de produtos mais rústicos por não alcançarem os preços dos cafés nobres de exportação.
No entanto, essa opção exige que o processo de irrigação seja ainda maior do que os meios convencionais.
A migração do café no Brasil é fato notório desde a década de 40 quando o Gênio de economia;
Ditador Getúlio Dorneles Vargas mandou espertamente queimar os estoques reguladores;
E fazendas no Paraná e na Alta Mogiana SP para peitar os EUA em termos de preço.
Colocamos com isso a Colômbia no primeiro mundo em cafés.
E de lá para cá perdemos competitividade e agora as novas migrações estão desenvolvendo mudas;
para melhorar a qualidade dos cafés de beira de rio e adaptá-lo em várias regiões.
Bom para os Acreanos, que além de tirar o leite do pau do patrão agora poderá tirar também café.