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Como proteger novos meios de pagamento das ameaças cibernéticas?

por admin

5 Dicas de como proteger os meios de pagamentos

Desde o seu surgimento, o dinheiro esteve atrelado a questões de segurança. Com a invenção da moeda, veio o comércio e, para lidar com a necessidade de manter o valioso metal longe dos criminosos e, em local seguro, surgiram os bancos, que ofereciam ainda a comodidade de guardar valores em determinado lugar e retirar o necessário em outro. De lá para cá, muita coisa mudou: as instituições financeiras tornaram-se gigantes e espalharam-se pelo mundo, os cartões substituíram as cédulas e, hoje, as transações eletrônicas tornaram-se a bola da vez.

Em meio a uma onda de inovações que têm transformado as transações financeiras, Armando Santos, Especialista em pagamentos da Kryptus, multinacional brasileira especializada em segurança cibernética, listou 5 meios de pagamentos que são tendência e quais as soluções mais indicadas para apoiá-los na proteção contra ameaças cibernéticas.

1- Criptomoeda: é uma moeda digital ou virtual protegida por criptografia, que torna quase impossível falsificar ou gastar o dobro do valor realmente existente. “Isso porque usam blockchain como se cada ‘nota’ dessa moeda tivesse um registro em um livro compartilhado com várias pessoas, revelando de onde ela veio e para onde ela vai”, detalha Santos. “Quem guarda e protege as criptomoedas são as chamadas custodiantes, que fazem isso por meio de soluções de criptografia. Inclusive no Brasil.”

2- PIX: é o sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central e que permite a transferência de valores instantaneamente por meio de uma chave que o cliente cadastra em sua instituição financeira. “Para garantir a segurança das chaves que assinam as transações de PIX é recomendável usar um hardware de segurança – Hardware Security Module -, que, além de permitir assinar dezenas de milhares de transações por segundo, oferece a segurança robusta de um equipamento com certificação internacional FIPS”, destaca o especialista.

3- Open Banking: é um conjunto de regras e tecnologias que vai permitir o compartilhamento de dados e serviços de clientes entre instituições financeiras por meio da integração de seus respectivos sistemas. “Nesse cenário, um ponto importante a se considerar é a arquitetura de segurança das aplicações nativas, pois qualquer vazamento de dados pode comprometer todo um ecossistema”, alerta o executivo.

4- Novo Sistema de Pagamentos Brasileitro: o SPB também evoluiu, com mais segurança nas transferências. Agora, em uma TED, o cliente só poderá transferir se tiver recursos para tal, garantindo o recebimento. As chaves de segurança que assinam essas transações nos bancos vão aumentar de tamanho, o que vai exigir equipamentos de hardware security module mais robustos e de próxima geração, com maior capacidade de processamento.

5- WhatsApp para pagamentos: permite receber e realizar pagamentos por meio do aplicativo de mensagens mais famoso do mundo. Uma solução que funciona como um cartão pré-pago, com os mesmos requisitos de segurança das bandeiras de cartões. Pode ser considerado um concorrente ao PIX, porém com muitas diferenças em sua operação em si.

“Desde a criação do dinheiro buscamos formas de protegê-lo: seja criando um mapa enigmático do tesouro, contratando escoltas para as carroças cheias de moedas de ouro, criando fortificações com seguranças armados ou até mesmo contando com soluções tecnológicas como um Hardware Security Module para cifrar o dinheiro que passa por uma conta digital”, afirma Santos. “A evolução da segurança continuará seguindo as transformações do dinheiro, do físico ao lógico, do papel e do plástico aos bits e bites”, conclui o especialista da Kryptus.

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