Audiência pública sobre aquisição de novas urnas eletrônicas será realizada nesta terça-feira (2)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza, nesta terça-feira (2), audiência pública sobre a aquisição de até 180 mil novas urnas eletrônicas que serão utilizadas nas Eleições Municipais de 2020.
O evento ocorrerá a partir das 14h, no Auditório III do edifício-sede do TSE, em Brasília.
Evento acontece a partir das 14h, no Auditório III do edifício-sede do TSE, em Brasília
Além de dar transparência às suas ações, a Corte Eleitoral espera contar com o auxílio da sociedade em geral e de representantes de empresas especializadas para colher subsídios e informações que possam aprimorar o projeto básico elaborado pela Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do TSE.
A compra dos novos equipamentos obedecerá ao Sistema de Registro de Preços (art. 39 da Lei nº 8.666/1993).
Participantes devidamente cadastrados tiveram até o último dia 28 de junho para enviar, via e-mail específico ou protocolo do Tribunal, suas contribuições e sugestões acerca da aquisição das urnas. As colaborações recebidas foram encaminhadas para a Comissão Permanente de Licitação.
Uma vez realizada a audiência, um parecer técnico sobre as sugestões apresentadas será publicado até o dia 9 de julho, no Portal do TSE.
Confira a página oficial do evento.
JP/JB, DM
Sobre as urnas eletrônicas
A urna eletrônica brasileira é um projeto maduro, que já completou 18 anos de existência.
Nos últimos anos, a Justiça Eleitoral tem organizado eleições seguras, transparentes e muito rápidas, que têm servido de modelo e inspiração para todo o mundo.
As eleições e as urnas brasileiras são seguras e confiáveis, seja pelo trabalho árduo da Justiça Eleitoral, seja pelo efetivo acompanhamento de todo o processo pela sociedade.
Durante o período eleitoral, além dos servidores da Justiça Eleitoral, são contratados colaboradores para a prestação de apoio às atividades de transporte, preparação e manutenção das urnas eletrônicas.
Também são convocados milhões de mesários para o dia da votação. Em nenhum momento, esses colaboradores ou os mesários têm acesso ao código-fonte dos sistemas eleitorais.
Embora essas pessoas tenham contato com as urnas eletrônicas, elas são incapazes de violar o software e o hardware.
Isso é garantido pelos diversos mecanismos de segurança, baseados em assinatura digital e criptografia, que criam uma cadeia de confiança entre hardware e software e impedem qualquer violação da urna eletrônica.