Home Atualidades Oportunistas? Geração Y é mais curiosa do que parece

Oportunistas? Geração Y é mais curiosa do que parece

por Agência Canal Veiculação

A chamada geração do milênio, também conhecida como Y, é alvo de muita curiosidade. Quem tem atualmente entre 18 e 30 anos forma este grupo de pessoas que já nasceram inseridas em um mundo digital, tecnológico. Para entender melhor o que os alfabetizados digitalmente querem, fazem e como vivem, a operadora multinacional Telefônica, que no Brasil comanda a Vivo, em conjunto com o jornal Financial Times realizaram uma pesquisa online em 27 países, incluindo o Brasil. Entre os resultados, os dados mostram o entusiasmo e otimismo em relação à tecnologia e em tudo o que ela pode oferecer. Os dados foram apresentados na conferência FT-Telefónica Millennials Summit: The Interactive Generation, na última quinta-feira (6), em São Paulo.

Segundo o representante da Penn Schoen Berland, empresa contratada para realizar a pesquisa, Alex Brown, os dados apontam que este otimismo tecnológico registrado no Brasil, e também na América Latina não se reflete em todo o mundo. Como na Europa, os a conferência de apresentação da pesquisa já foi realizada. “Principalmente brasileiros e latino americanos acreditam poder fazer a diferença e mudar o mundo. E, dentro de 15 anos, estas pessoas estarão dirigindo o mundo e fazendo a diferença através da tecnologia”, acredita.

Tudo isso é mostrado nos dados apresentados. Segundo a pesquisa, no Brasil, 71% dos que se encaixam no perfil da geração milênio pesquisados acreditam que a tecnologia crias oportunidades para todos.

E se a situação não está boa, 85% dos brasileiros que responderam às 190 questões da pesquisa crêem que a tecnologia tornou mais fácil encontrar um emprego, comparado a 83% em nível global. E essa facilidade é característica desta geração. “Eles estão online o tempo todos. Estas pessoas têm smartphone e conversam, assistem televisão, trabalham e ainda são engajados”, explica o assessor de inovação da secretária de estado americana Hillary Clinton, Alec Ross.

Outro dado destacado é que mais da metade (54%), dos pesquisados brasileiros apontam a melhoria do acesso e da qualidade da educação são as formas mais importantes de se conseguir alcançar a diferença no mundo. “Na América latina, as pessoas jovens enxergam a tecnologia como algo que vai reduzir a pobreza, como agente de mudança social”, disse durante coletiva de imprensa o CEO da Telefônica para América Latina, santiago Fernández Valbuena.

Método – A pesquisa foi realizada ao redor de seis regiões do mundo incluindo América do Norte, América Latina, Europa Ocidental, Central e Oriental, Ásia e Oriente Médio/África. A pesquisa foi realizada de 11 de janeiro a 4 de fevereiro de 2013. Foram pesquisados integrantes da geração do milênio da Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, República Tcheca, Egito, França, Alemanha, Índia, Israel, Itália, Japão, Arábia Saudita, Coréia, México, Peru, Polônia, Rússia, África do Sul, Espanha, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos e Venezuela.

 

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