A Microsoft e o Walmart anunciam parceria para ganhar mercado da Amazon
A Microsoft e Walmart (a mais lucrativa cadeia de supermercados dos Estados Unidos da América) anunciaram uma parceria que os analistas consideram ser vocacionada a ganhar mercado nas vendas online em relação à empresa líder, a Amazon.
De acordo com o The Wall Street Journal, o principal ponto do acordo passa pela utilização da tecnologia de Cloud de Microsoft, a Azure, por parte do Walmart.
Microsoft e Walamrt uma união de respeito
A utilização da Microsoft Azure por parte da Walmart permitirá melhores capacidades de previsão, vendas online e de compartilhamento de informação por parte da empresa americana.
Com este acordo, o “ataque” à Amazon é duplo: por um lado, o objetivo é entrar no mercado de vendas online, onde a Amazon ocupa um lugar destacado ao controlar 49% do mercado.
Por outro lado, a Amazon também tem uma plataforma de cloud, e a decisão de assinar um contrato com a Microsoft acaba por privar a Amazon de um dos maiores clientes possíveis.
A Microsoft não esconde o ataque à Amazon
O CEO da Microsoft, Satya Nadella, referiu ao The Wall Street Journal de forma absolutamente sincera que a “rivalidade comum” da Microsoft e do Walmart em relação à Amazon foi um dos “pontos essenciais” para celebrar este acordo.
Da perspectiva da Microsoft, não só foi estabelecido um acordo milionário com a maior empresa de vendas físicas americana, como foi realizado um ataque a uma rival do mundo digital.
O acordo ainda não contempla lojas sem operadores de caixa
Corriam rumores que a Microsoft se juntaria com a Walmart para fazer concorrência também às lojas Amazon Go.
Estas lojas abriram ao público em Janeiro deste ano e destacam-se pela sua conveniência e rapidez: todos os pagamentos são realizados através do smartphone, e portanto não existe necessidade de existência de caixas registadoras.
Este acordo entre a Microsoft e Walmart não contempla qualquer plano para abertura de lojas concorrentes deste novo conceito da Amazon.
Créditos: José Candeias – Maistecnologia
Fonte: The Wall Street Journal