Google anunciou parceria com a NASA e D-Wave para iniciarem um laboratório para resolverem problemas de inteligência artificial, com o auxílio da computação quântica
A computação quântica está em sua infância e engatinhando ainda, ainda é muito difícil de quebrar a cabeça por aí e sequer ter uma noção real de todo o seu poder. Já se sabe que a computação quântica nos níveis mais imaduros e iniciais é imensurável quanto ao poder de processamento e cálculos.
Aqui está uma maneira de pensar sobre isso: os computadores tradicionais realizam cálculos completos baseados em bits. Um bit pode ter um de dois valores – zero ou um – em qualquer ponto.
Já os computadores quânticos usam algo chamado qubits, que não estão condicionados por uma natureza binária – que pode ser zero, um, ou qualquer coisa entre os dois, ou vários valores, tudo ao mesmo tempo. Isso os torna muito valioso para calcular a probabilidade, ou probabilidade – qualquer coisa que tenha mais de uma resposta possível – porque eles podem descobrir um monte de cálculos diferentes ao mesmo tempo.
Isso dá computadores quânticos a possibilidade de ser muito mais rápido do que os computadores tradicionais. Estamos falando de ordens de magnitude mais rápido.
Google e NASA querem especificamente estudar a aprendizagem de máquina, um ramo da inteligência artificial. Aprendizagem de máquina é altamente complexa, uma tarefa quase criativa. A computação quântica tem algumas possibilidades bastante surpreendentes para aprendizagem de máquina, uma vez que pode vir com muitas análises diferentes possíveis de dados simultaneamente.
O novo laboratório será composto por um computador quântico da D-Wave, situado no Centro de Pesquisa Ames da NASA, e composta por pesquisadores “de todo o mundo.” Google diz que algumas experiências já estão em andamento, e que uma de suas primeiras descobertas é que a aprendizagem de máquina é melhor chegou com uma combinação de computação quântica e tradicional.
Vamos ficar de olho nesse laboratório – não estão vinculados a algumas descobertas fascinantes. Leia mais sobre isso lá no blog do Google .