Relembrando os 45 anos da missão lunar Apollo 11, a GE lançou nesta semana uma campanha para demonstrar como alguns dos materiais avançados produzidos pela companhia, em sua maioria utilizados na indústria, podem contar também com aplicações científicas importantes para a humanidade. O objetivo foi destacar como uma dessas experiências ajudou o homem a caminhar na lua pela primeira vez em 20 de julho de 1969.
A GE deixou a sua marca nesse feito histórico ao fornecer materiais que estavam nas botas e capacetes dos astronautas Buzz Aldrin, Neil Armstrong e Michael Collins. No último domingo (20), exatamente 45 anos depois, a companhia ofereceu a entusiastas e aficionados uma edição limitada de pares de tênis que remetem às botas utilizadas na missão. Os 100 pares desenvolvidos em parceria com a empresa de moda Android Homme foram colocados à venda na loja JackThreads.com no dia e horário exatos em que a Apollo 11 pousou na lua (4:18 pm EST, 17h18 no horário de Brasília). A procura foi grande – todos os pares esgotaram em apenas seis minutos.
Cada um foi vendido ao preço de US$ 196,90, em referência ao ano da missão.
As botas antigas dos astronautas eram feitas de borracha de silicone. Já as novas versões foram reformuladas para essa campanha e passaram a utilizar componentes avançados que estão em desenvolvimento nos laboratórios da GE, como fibra de carbono estabilizado e revestimento hidrofóbico. Esses materiais são os mesmos utilizados pela companhia para a fabricação de motores de avião, turbinas eólicas e equipamentos hospitalares, por exemplo.
Localização
A pesquisa e a aplicação de materiais avançados também é realidade no Brasil. O quinto Centro de Pesquisas Global da GE, já em operação no Parque Tecnológico da UFRJ e cuja sede oficial tem inauguração prevista para este segundo semestre, está focado no desenvolvimento de novas tecnologias aplicáveis em diferentes segmentos de atuação da companhia no País. Esse trabalho inclui, entre outras inovações, o uso de novos materiais em soluções avançadas que permitem otimizar a extração do petróleo em águas ultraprofundas, sob condições adversas como correntes, temperaturas e pressões extremas.
“A pesquisa e o uso de novos componentes permite desenvolver tecnologias fundamentais para superar os maiores desafios em segmentos diversos, desde petróleo e energias renováveis até saúde e aviação. São avanços que podem ser replicados em outras localizações geográficas e para diferentes mercados, inclusive no setor aeroespacial”, afirma Ken Herd, líder do Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil.