Ford revela nova geração de carro autônomo e promete triplicar frota em 2017
Novo: Versão do Fusion Hybrid ganhou aspecto “mais normal” do que anterior, com software e hardware mais robustos e sofisticados.
A Ford liberou nesta quarta-feira (28) as primeiras imagens da nova geração do seu carro autônomo, o Fusion Hybrid.
À primeira vista, o modelo não se diferenciaria em nada dos veículos “normais”.
Isso por que a nova versão integra melhor o conjunto de sensores no teto do carro.
Ela apresenta um aspecto mais elegante e menos futurístico.
Chris Brewer é engenheiro-chefe do programa autônomos da Ford.
Ele detalhou a tecnologia por trás do novo carro em um post no Medium.
Instalado no porta-malas, um robusto computador consegue processar um terabyte de dados em uma hora.
É ele o “cérebro” de toda a operação, responsável pela navegação, reconhecimento de objetos, visão computacional e inteligência artificial, entre outras tarefas.
Tanto o hardware quanto o software foram atualizados, segundo Brewer, o que permite que o carro consiga “enxergar” dois campos de futebol de distância em todas as direções.
A montadora já testa a primeira versão do Fusion Hybrid na Califórnia, Arizona e Michigan.
E planeja expandir tais testes para a Europa – começando com o Reino Unido e a Alemanha.
A Ford anunciou que as melhorias que fez ao projeto devem mantê-la no caminho certo para atingir o objetivo de criar um carro totalmente autônomo até 2021.
A companhia também anunciou que planeja triplicar sua frota de autônomos para cerca de 90 deles no próximo ano.
Vale ressaltar que os avanços da montadora são um claro resultado de uma série de investimentos e aquisições feitos em torno da tecnologia e de suas metas ambiciosas.
Segundo Brewer, os novos sensores LIDAR que equipam o veículo melhoraram o suficiente para que fosse possível usar apenas dois deles ante os quatro que usava no modelo original, um avanço que se deu devido a um dos últimos investimentos da Ford na empresa Velodyne, que junto a empresa chinesa Baidu, aportou US$ 150 milhões.
Fonte: http://idgnow.com.br
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