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Diretor da AGIS e vice-presidente da ABRADISTI comentam sobre dificuldades de TI no Brasil

por Agência Canal Veiculação

De acordo com o IDC, existe atualmente no Brasil uma carência de 39,9 mil profissionais de tecnologia. Até 2015, esse número deve crescer para 117 mil vagas abertas sem que empregadores encontrem profissionais qualificados para preenche-las.

O IDC analisa ainda que essa carência ocorrerá não só no Brasil, mas em toda a América Latina e até 2015 a procura por profissionais deve superar a oferta de mão de obra em 27%. No Brasil, somente nas áreas como rede essencial, segurança, telefonia IP e redes sem fio haverá uma lacuna de 23,6 mil profissionais. Percentualmente, segmentos como comunicações unificadas, vídeo, computação em nuvem, mobilidade, data center e virtualização serão as áreas com maior número de vagas abertas em comparação com o correspondente de profissionais qualificados disponíveis.

Segundo a pesquisa, as principais razões para esse déficit de mão de obra [http://trk.e.expvtinboxcentral.com/index.dma/DmaClick?1740,6345,34607,32993,228fa39cac9a894aad2bacd5b8ea4d49,aHR0cDovL2V4YW1lLmFicmlsLmNvbS5ici90b3BpY29zL21hby1kZS1vYnJh,1,b3ZlcmJyLmNvbS5icg==]qualificada
são a rápida expansão das empresas de infraestrutura e tecnologia no país, a adoção acelerada de serviços de TI pelas iniciativas pública e privada e o acontecimento no Brasil da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas em 2016, no Rio de Janeiro.

Além disso, ainda faltam incentivos para a criação de profissionais especializados em TI. Falta apoio do governo junto às instituições de ensino, falta apoio do governo para as companhias.

Mas a verdade é que as dificuldades em encontrar profissionais qualificados não são apenas ruins para o setor de TI nacional, que apresenta um grande potencial de crescimento, e já se encontra como o séti,o maior mercado do mundo. É uma desvantagem também para o desenvolvimento econômico do país, que começa desde a criação nacional de produtos e softwares, passando para a especialização de implementação e suporte, e chegando até mesmo às vendas.

Ou seja, prejudica quem produz, quem compra e quem vende. Em outras palavras, fabricante, empresas e pessoas físicas, varejo e distribuidores.

É hora de pegarmos o potencial brasileiro, e assim como em tantas áreas onde o país possui vasto plantel de profissionais, incentivar a formação qualificada. Uma atuação conjunta entre governo, instituições de ensino e empresas seria o ideal. Enquanto isso, só nos resta esperar e torcer para que o mercado de TI não sofra um total apagão e ofusque o brilho de um setor que prometia reluzir em ouro.

*Marco Antonio Chiquie é vice presidente da Associação Brasileiras dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (Abradisti) e sócio e diretor Geral da AGIS Distribuição

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