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Segundo recente relatório da consultoria IDC, o mercado latino-americano de Cloud Computing crescerá a taxas superiores às verificadas nas demais regiões do mundo. O estudo indica que, hoje, 80% das organizações adotam recursos em nuvem e que apenas 8% não têm interesse no conceito. Ou seja: a nuvem estabeleceu níveis consideráveis de maturidade no mercado.
No Brasil, o cenário é ainda mais alvissareiro. Aparecemos em oitavo lugar no ranking da Asia Cloud Computing Association (ACCA) entre as nações que oferecem melhores condições para a oferta de computação em nuvem. Só estamos atrás de países como Hong Kong, Cingapura, Nova Zelândia, Alemanha, Reino Unido, Austrália Japão e Estados Unidos.
O diretor da B.U. Cloud Computing da NGXit, Marcos Weber, explica que o ranking leva em consideração questões fundamentais como conectividade internacional, qualidade da banda larga, disponibilidade e sustentabilidade de energia elétrica, risco a datacenters, privacidade, ambiente regulatório, proteção à propriedade intelectual, sofisticação dos negócios, liberdade de informação e ciberseguranca.
“As preocupações com segurança ainda estão no topo da lista. E não é para menos, pois dados estratégicos são a alma das companhias e eles devem estar sempre protegidos. Segundo a ACCA, a boa classificação brasileira se deu em função das altas pontuações relacionadas à energia, liberdade e segurança”, acrescenta.
Quanto ao último quesito, claramente o mercado se movimentou rapidamente em função da necessidade de adaptação aos novos sistemas e criou soluções que oferecem recursos integrados à arquitetura das empresas e, com isso, ganhou a confiança dos setores de Segurança da Informação.
A nuvem é sinônimo de inovação e de oportunidades de novos negócios. O mesmo estudo do IDC ouviu 450 executivos de organizações e empresas da Europa, Oriente Médio e África e revela que 92% deles acreditam que a cloud permite inovar de maneira mais rápida, 72% que ajuda a manter clientes e 76% que permite prospectar novos.
“A tendência é que Cloud Computing seja melhor, mais rápida, mais útil, mais segura e traga resultados cada vez melhores para as empresas. Prepare-se, pois, em um futuro próximo, é provável que todos – incluindo a sua organização – façam algo ou tudo na nuvem”, conclui Weber.