O fluig, plataforma de processos, documentos e identidade, lançado há dois anos pela TOTVS, procura sempre inovar em suas funcionalidades. Para isso, mantém um programa cíclico de envio de jovens profissionais ao Vale do Silício, com o apoio do laboratório de desenvolvimento da TOTVS na região, o TOTVS Labs.
O objetivo do intercâmbio é que os profissionais possam estudar, pesquisar e descobrir novas tecnologias e tendências que possam ser acopladas à plataforma fluig, atendendo às necessidades de negócios de clientes brasileiros.
O programa, iniciado no segundo semestre do ano passado, está na segunda fase. Em outubro de 2014, Danilo Pacheco Martins, 29 anos, e Lucas Schiochet, 25 anos, foram os primeiros profissionais da companhia a participar de um intercâmbio no TOTVS Labs. Eles retornaram para o Brasil, após seis meses em terra americana.
Danilo, pós-graduado em Computação Aplicada pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), tem dez anos de experiência no desenvolvimento de softwares e análise de sistemas. O jovem profissional, um entusiasta da informática que, aos 14 anos, já desenvolvia programas de computação em casa, diz que sua ida para a Califórnia só reforçou seu gosto apurado por desafios na área de tecnologia.
O profissional comenta ainda que o maior impacto dessa experiência foi o choque cultural, desde o trânsito da cidade (que flui), passando pelo comportamento das pessoas (que não param para almoçar e preferem comer um lanche na própria mesa de trabalho) e, principalmente, a maneira como os profissionais lidam com a questão da inovação (a começar pela formação de quem trabalha nosetor. Todos são especializados na tecnologia em que atuam, como Big Data, por exemplo. Diferentemente do Brasil, onde os profissionais são mais generalistas).
“No Vale do Silício a busca por novidades é constante. Aqui no Brasil, somos formados para aprender apenas a gerir – pessoas, produtos e negócios. Lá, o foco é ser empreendedor de uma ideia. É comum, nas universidades e palestras, desafiarem os jovens a desenvolvem um produto que possa ser capaz de impactar o maior número de pessoas possíveis”, destaca Danilo.
Para Lucas, formado em Sistema da Informação, também pela Universidade do Estado de Santa Catarina, o tempo que passou nos Estados Unidos mudou sua forma de enxergar o trabalho por aqui. “Foi uma experiência única, em que pude conhecer o que há de mais moderno no mercado mundial da inovação. Além de trabalhar em projetos internos, foi possível participar de inúmeros eventos e palestras gratuitas sobre novas tecnologias. No Brasil, é mais difícil se atualizar, pois aqui qualquer evento sobre o tema é caro, o que dificulta a participação dos profissionais interessados”.
Novas expectativas
Dando continuidade ao programa, desembarcaram em Mountain View, Deivid Rodrigo Santiago da Silva, 28 anos, e Denis Wilson Souza Rosa, 27 anos, para um intercâmbio de seis meses.
Formado em Ciências da Computação pela Universidade do Estado de Santa Catarina, Deivid é natural de Joinville e fala sobre o que espera do programa. “Nunca morei sozinho e nem fora do Brasil, o que por si só já será uma grande experiência. Porém, estar no Vale do Silício, é uma oportunidade imensa de ter contato com a atmosfera inovadora e única da região. Já percebi que aqui, a criatividade impera. Tenho muito a aprender e, quando voltar ao Brasil, pretendo ser um agente de mudanças dentro da companhia”, planeja Deivid.
Com uma experiência internacional no currículo, Denis, formado pela Faculdade de Tecnologia Termomecânica, de São Bernardo, em São Paulo, já trabalhou na área de tecnologia em Londres. No entanto, segundo o jovem, nada se compara a essa oportunidade no TOTVS Labs.
“Em menos de uma semana, percebi que o coração da tecnologia bate aqui. Criatividade, inovação e empreendedorismos motivam todos os profissionais do Vale. Quero entender quais são os caminhos para se montar um ambiente que estimule a criação de produtos, com base em novas tecnologias para levar ao Brasil. Precisamos pensar além de uma fábrica de software e desenvolver soluções que possam impactar o dia a dia de pessoas e empresas e ajudá-las a fazer seus negócios de uma forma diferente e inovadora”, desabafa, esperançoso, o jovem paulista.
“Essa troca de conhecimento tem sido muito positiva. Investimos em jovens talentos para melhorar, cada vez mais, nossos produtos. Queremos tornar o fluig uma plataforma robusta, 100% brasileira e, ao mesmo tempo, conectada com as mais novas tecnologias ao redor do mundo,” ressalta Gilmar Hansen, diretor de produtos do fluig.
O intercâmbio agrega conhecimento a todos os envolvidos no processo, não só aos profissionais do Brasil, que participam ativamente, como a todos os colaboradores da unidade de desenvolvimento no Vale do Silício, que aprendem muito com a experiência. Segundo Vicente Goetten, diretor do TOTVS Labs, os funcionários do laboratório têm a oportunidade de conhecer, pela visão de um desenvolver de software, um pouco mais sobre a TOTVS, o fluig e a cultura brasileira.
“Tanto os profissionais do Brasil quanto os da Califórnia, têm a oportunidade de observar como seus colegas operam e conduzem os seus projetos. Dessa forma, conseguem espelhar a maneira de lidar com suas rotinas e, assim, aderir às melhores práticas de trabalho”, conta Goetten.
Hackathon
Como primeira iniciativa extra, Deividi e Denis venceram o Hackathon pela AngelHack, maior e mais diversificada comunidade hacker do mundo. Participando pela primeira vez de uma maratona de programação, os jovens profissionais concorreram com mais de 200 desenvolvedores de todo o mundo e saíram vencedores com um aplicativo sobre o Twitter para o smartwatch da Pebble.
Por meio do aplicativo, os usuários conseguem visualizar todas as menções, ao seu nome ou a algum evento específico, realizadas no Twitter. Desta forma, sempre que alguém mencionar a palavra selecionada pelo usuário do Pebble Smartwatch, o relógio acenderá ou vibrará, conforme a configuração escolhida.
“Precisávamos desenvolver um aplicativo para um dos patrocinadores da maratona e escolhemos o Pebble por ser o primeiro grande sucesso da plataforma de financiamento coletivo Kickstater”, explica Deividi da Silva. “Nunca havíamos programado nada para o Pebble. Começamos do zero e, durante 24 horas, trabalhamos focados no desenvolvimento do aplicativo. Ficamos muito felizes por nosso produto ter sido considerado o melhor pela comissão julgadora”, afirma Denis Rosa.
A atmosfera da região incentiva o desenvolvimento de novas tecnologias, seja pelas companhias ou por meio das maratonas de programação. Os Hackathons reúnem programadores, designers e outros profissionais ligados ao setor com objetivo de desenvolver softwares inovadores em 24 horas. A AngelHack ajuda a conduzir a inovação aberta por meio de maratonas de programação desde 2011 e seus eventos acontecem em todo o mundo.
Sobre o fluig
O fluig é uma plataforma de produtividade e colaboração que integra a gestão de processos, documentos e identidades em uma única interface, acessível também de qualquer dispositivo móvel. É uma camada que se conecta a todo ERP de mercado ou sistema de gestão, como CRM e SCM, extraindo maior valor dos investimentos já feitos em TI. Todas as funcionalidades do fluig contemplam mobilidade com segurança e são contratadas em modelo de subscrição. O fluig complementa o atual portfólio de negócios da TOTVS, que é baseado nos pilares sistemas, consultoria, plataforma e cloud. Para mais informações, acesse: www.fluig.com