Talvez você não saiba (ou mesmo não se lembre), mas a “menina dos olhos” na tecnologia de transmissão esportiva um dia foi o recurso de “Replay”.
Sim, essa capacidade quase óbvia de poder rever uma jogada na televisão já arrancou lágrimas dos mais fanáticos por esportes, fazendo-os se perguntar que inovações viriam destes fantásticos laboratórios de tecnologia e suas invenções maravilhosas.
Muita coisa mudou. Transmissões simultâneas, em HD ou full HD, as câmeras aéreas, o super slow motion da copa passada, e mesmo as transmissões à cores, também já emocionaram os expectadores dos esportes.
Hoje essas tecnologias são obrigatórias e nos passam batido, dando espaço a outras novidades que surgem sempre ao redor de grandes eventos esportivos, como Copas do Mundo e Olimpíadas.
Vou revelar aqui o que devemos ver nos próximos eventos seja na tela de uma televisão, em um tablet, celular ou no telão de um estádio perto de você.
Ball Tracker: câmeras inteligentes já detectam e interpretam o humor das pessoas. Elas identificam rostos, sugerem caminhos, indicam roupas, estradas e te recomendam tirar uma soneca se perceberem que está com sono ao dirigir.
As câmeras com os chamados “ball trackers” podem não só acompanhar a bola nos melhores ângulos mas também calcular sua velocidade, altura, aceleração, ângulo e fazer um tira-teima em tempo real para verificar se a bola entrou no gol.
Atualmente uma tecnologia que “vetoriza” a trajetória da bola combina a captação e interpretação de seu movimento com a ajuda de sete câmeras que – posicionadas em diferentes ângulos – podem prever se a bola vai de fato chegar ao gol.
RFID como tira-teima: o RFID é uma tecnologia que permite a identificação por radiofrequência através de sinais que recuperam e armazenam dados de posicionamento remoto com dispositivos denominados “etiquetas” de RFID.
Essa tecnologia pode ser implantada nos jogadores, detectando com altíssima precisão seu posicionamento no campo, calculando sua velocidade e rendimento. A mesma tecnologia pode ser implantada na bola e nos árbitros, conferindo ainda mais credibilidade nas avaliações de penalidades e validação de decisões da arbitragem.
M2M – Face & Voice Recognition: essa tecnologia pode ser aplicada para agilizar a entrada dos torcedores nos estádios, evitando tumultos e filas. O face recognition, ou reconhecimento facial, já funciona na Europa e nos EUA.
Sua precisão é tanta que em alguns casos já é considerada tão eficaz quanto às impressões digitais. Há alguns anos atrás, durantes os tumultos nas ruas de Londres, ela permitiu a identificação e localização de criminosos responsáveis por prejuízos ao patrimônio.
Nos jogos ela pode reconhecer os jogadores e avaliar seu rendimento, probabilidade de acerto ou erro, e sugerir inclusive quando deve ser substituído.
Drones: ainda em fase de testes para uso civil, os drones prometem ser a próxima grande inovação no universo esportivo. Entregando a capacidade de captar, sincronizar e trazer imagens em ângulos nunca imaginados em altíssima resolução, (e logo mais em 3D!) estes veículos aéreos não tripulados entregam uma nova experiência ao telespectador. Atualmente, o maior desafio em sua implantação é exatamente conciliar a segurança de seu vôo (geralmente por cima dos torcedores e jogadores) junto a uma captação de imagens de qualidade. Por enquanto seu controle feito 100% por humanos ainda expõe falhas e desafios. Para essa tecnologia de controle e navegação se tornar efetivamente mais segura, muitos fatores devem ser levados em consideração, como o reconhecimento de jogadores, a percepção do campo, a altura e velocidade da bola.
Consegue imaginar o limite do uso de uma câmera voadora de alta definição? Nem nós. O céu é o limite. O RFID, Ball Tracker e inputs de GPS associados aos drones certamente irão nos permitir espetáculos cada vez melhores.
Big Data: a observação e interpretação de dados certamente nos proporcionará inputs que alterarão não só a qualidade dos jogos, mas também seus resultados, influenciando as escolhas táticas e possiblitando jogos e resultados cada vez mais complexos.
“Novas sugestões e possibilidades” surgirão por conta da compilação de informação nos bancos de dados que permitirá que técnicos e treinadores conheçam melhor jogadores e times e prevejam resultados baseados em estatísticas, probabilidades e mesmo na previsão do tempo.
A utilização do Big Data nos esportes será um “divisor de águas”, ou melhor, um “Game Changer”, que ainda nem começou a ser devidamente explorado.
O homem vem de uma longa pesquisa para chegar onde está hoje eentregar uma experiência cada vez mais completa e envolvente do telespectador com seu esporte favorito.Então seja lá qual for sua expectativa com relação aos jogos que vai assistir por aqui nos próximos anos, lembre-se: quando se trata de tecnologia o impossível é temporário e o céu é o limite.
Sobre a Orange
A Orange é uma das principais operadoras de telecomunicações do mundo, com vendas de 43,5 bilhões de euros em 2012 e 170 mil funcionários globais, sendo 104 mil deles baseados na França. Presente em 32 países, o Grupo tem uma base de clientes global de cerca de 230 milhões de companhias, sendo 172 milhões deles usuários das soluções de telefonia móvel e outros 15 milhões usando o serviço de internet banda larga (ADSL, fibra). A Orange também é um fornecedor líder de TI global e serviços de telecomunicações para empresas multinacionais, sob a marca Orange Business Services.
A Orange (ORA) está listada na bolsa de Paris (NYSE Euronext Paris – compartimento A) e na de Nova Iorque (New York Stock Exchange).
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