Em setembro de 2022, a energia solar atingiu a marca de 20 gigawatts de potência instalada no Brasil. Com a soma de sistemas de geração própria localizados em fachadas, telhados e terrenos de pequeno porte, bem como usinas de grande porte, o total representa 9,6% da matriz de eletricidade do país, conforme dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), na CNN Brasil.
Ainda segundo a Absolar, a tendência esperada é de que o país tenha a energia solar como a 2ª maior geradora de energia no país, ficando atrás somente da geração hídrica. Em constante expansão, conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o aumento da energia solar foi de 44,4% dentre os meses de janeiro a outubro de 2022, de 13,8 GW para 20 GW.
A capacidade instalada de energia fotovoltaica cresce 1 GW ao mês desde fevereiro
Desde o mês de fevereiro, o acréscimo da capacidade instalada de energia solar é de um 1 GW por mês, aproximando-se da capacidade da matriz eólica que hoje é de 23,2 GW e ocupa o segundo lugar da matriz energética brasileira de energia eólica.
Desde o ano de 2012, a fonte fotovoltaica arrecadou para o Brasil cerca de 114, 2 bilhões de reais em investimentos, com a geração acumulada de mais de 660 mil empregos. Para os cofres públicos mais de 35,7 bilhões de reais foram angariados, conforme dados da Absolar.
Segundo o presidente da Absolar à CNN Brasil, a expansão faz com que o suprimento brasileiro de energia elétrica tenha diversidade para diminuir a pressão apenas sobre a matriz hídrica e reduzir riscos de elevar ainda mais o custo da conta de luz. “Finalmente, o Brasil acordou para a energia solar e seus benefícios, cujo crescimento acelerado colocará, em breve, a fonte fotovoltaica na segunda posição da matriz elétrica nacional”, salienta.
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