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Na economia criativa vamos falar sobre o futuro das pessoas!

por Paulo Fernandes Maciel
economia criativa

O ambiente das relações produtivas caminha para uma economia criativa onde a tecnologia avança e cria novas profissões.

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Vamos falar sobre o futuro das pessoas!

 

Como formar as pessoas para o futuro?

Como as mudanças no mundo afetam esse processo?

Saiba de uma coisa, as mudanças que acompanhamos nos últimos anos foram apenas a ponta do iceberg.

Ainda não vimos nada, seremos impactados ainda mais pela tecnologia, com uma velocidade jamais vista.

E como nos preparar para tudo isso?

Qual será o papel das escolas nessa transformação?

Nós seremos engolidos pelas máquinas?

A revolução industrial trouxe a necessidade de formação em massa, como em uma linha de produção. O modelo de ensino ainda visto na maioria das escolas, independente de faixa etária, infelizmente segue esse modelo fabril.

 

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Professor na frente da sala de aula como detentor do conhecimento e dezenas de alunos enfileirados em um papel passivo receptivo.

Um formato com baixíssima atividade neural.

E aí se inicia o processo produtivo, entram alunos e saem o quê?

Não estou falando de formar robôs.

Estou falando de formar seres humanos, cada qual com seus objetivos, necessidades e habilidades diferentes.

Hoje, boa parte dos pais matriculam seus filhos na educação infantil já preocupados com o vestibular. Ou seja, colocam crianças no processo fabril de longos anos para garantir que seja atingido um score. Será que uma criança que hoje tem 3 anos vai passar por um processo seletivo de vestibular daqui mais de uma década?

Não sei exatamente qual será o formato, mas acredito que teremos grandes mudanças.

Na sequência, o aluno cursa uma faculdade de 4 ou 5 anos para se tornar um profissional.

Infelizmente, na maioria das situações, esse aluno é formado tecnicamente em um modelo engessado e que em pouco tempo está desatualizado.

Pior ainda é esse aluno não saber como aplicar a teoria aprendida, pois o mercado de trabalho exige a prática e, mais do que isso, desenvoltura comportamental.

E como mudar esse cenário?

Como olhar para o futuro incerto e formar pessoas que tenham maiores oportunidades de sucesso?

Como preparar os profissionais para a economia criativa?

A resposta parece complexa, mas não é.

 

Visão para o futuro

 

Temos que passar por um processo trabalhoso que muitas escolas não sabem como começar.

Ao invés de formar apenas no aspecto técnico e cognitivo, medido com uma nota objetiva, é preciso capacitar para uma vida mutante em questões totalmente subjetivas.

A escola tem que se preocupar em preparar seus alunos com uma visão global, possibilitando experiências transformadoras.

Para falar de formação do futuro é inconcebível que qualquer plano de aula deixe de considerar o desenvolvimento de novas habilidades e competências indispensáveis para o século XXI.

Independente do objetivo profissional, tudo que é proposto em uma sala precisa considerar uma formação mais ampla;

Que envolva colaboração, resolução de problemas, criatividade, comunicação, visão empreendedora, relacionamento interpessoal, pensamento crítico entre muitas outras habilidades indispensáveis para a vida.

Aliás, a vida passa a ser um recurso indispensável para qualquer aula produtiva.

É necessário levar a realidade para dentro da sala de aula.

Os alunos precisam vivenciar e encontrar aplicação prática em tudo que fazem.

Vivemos em um mundo cada vez mais conectado e a pluralidade de conhecimentos se faz necessária. Hoje, todos têm acesso à informação, mas precisam desenvolver melhor sua curiosidade investigativa e construir um ponto de vista mais sólido.

Com isso, temos uma mudança no papel da escola e, também, do professor.

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Ronaldo Cavalheri Centro Europeu

Aposta no professor

 

A presença pedagógica se faz necessária em um modelo diferente, não como ditador;

Mas sim como orientador e mediador, direcionando cada aluno para o caminho mais adequado. Culturalmente, é um desafio, pois a responsabilidade do aluno aumenta.

Ele passa a ser o grande protagonista do processo de aprendizagem.

Sinceramente, com a economia criativa não sei o que vai acontecer com essa ou com aquela profissão, mas posso dizer;

Com bastante convicção, que quem tiver habilidades comportamentais afloradas terá o mundo nas mãos.

A educação transformadora precisa focar nas pessoas, independente do cenário tecnológico e do seu impacto.

Só assim os alunos serão preparados para se encaixar em uma nova realidade.

 

Créditos: Ronaldo Cavalheri

 

*Ronaldo Cavalheri é engenheiro, especialista em educação e CEO do Centro Europeu – primeira escola de Economia Criativa do Brasil

O Centro Europeu, escola de idiomas e profissões localizado em Curitiba, será sede de um Microsoft Innovation Center CWB.

A instalação do centro de inovação visa desafiar o ecossistema local e desenvolver competências para criação de novas soluções de impacto na sociedade.

O projeto conta também com parceria da Signum Game Studio.
A instituição curitibana destaca também o fortalecimento de seu programa UniStart (Universo das Startups);

Que ajuda a validar e acelerar projetos disruptivos de base tecnológica, que são desenvolvidos por participantes de todo o país.

Para conhecer mais sore o Centro Europeu acesse: http://centroeuropeu.com.br/portal/

 

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