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Investimento global em Marketing Digital deve crescer 14,7% em 2022

por Paulo Fernandes Maciel

De acordo com estudo, aposta em IA e plataformas digitais seguirá em alta neste
ano; especialista pontua importância do uso de ferramentas da Web 3.0 no setor

“Hoje em dia, o que presecisamos é uma transição quase imperceptível entre a Web
2.0 e a Web 3.0”

A cada ano que passa, novas tendências se descortinam para o setor do marketing digital,
com o surgimento de inovações tecnológicas se apresentando como soluções para novas
“dores” trazidas por empresas. Isso faz com que os investimentos na área sigam em
crescimento exponencial, temporada após temporada: de acordo com projeções do The
CMO Survey, haverá um crescimento médio de 14,7% nos aportes financeiros em
marketing digital neste ano de 2021 em âmbito global, ante apenas 5% no marketing
“offline”.

Segundo o mesmo estudo, para aplicação dessa verba, as empresas tendem a focar em
quatro recursos principais: otimização do site (77,4%), mídia paga e SEO (69%), data
analytics e IA (65,7%), plataformas digitais e outras tecnologias (61,6%). Este panorama é
indicativo de que a chamada Web 3.0 (ou Web3) tende a ganhar cada vez mais força neste
segmento.

De acordo com especialistas, a Web 3.0 aos poucos tem suplantado a segunda geração da
internet – iniciada no início do milênio e caracterizada pelo uso das redes sociais -,
oferecendo aos usuários maior controle sobre os dados que são gerados na rede,
descartando o uso de sistemas operacionais complexos e armazenando informações em
nuvens descentralizadas. O novo sistema tem como um de seus pilares o uso da tecnologia
blockchain, que funciona como pedaços de códigos gerados de forma on-line que carregam
informações conectadas e permitem o rastreamento do envio e recebimento de alguns tipos
de informações pela internet.

Uma ferramenta da Web 3.0 que, aos poucos, vai se estabelecendo no mercado digital é o
metaverso, que, segundo uma estimativa recente realizada pelo grupo financeiro Goldman
Sachs, já pode movimentar cerca de US$ 8 trilhões (cerca de R$ 40 trilhões) por ano – as
previsões mais otimistas dão conta de um valor potencial de até US$ 12 trilhões (algo em
torno de 60 trilhões).

Para o analista da empresa Eric Sheridan, “[A economia digital] deve continuar a crescer e,
além disso, vemos uma economia (o metaverso) que crescerá dentro e com essa economia
digital”. A declaração foi feita em comentário às previsões do banco sobre o metaverso em
um estudo chamado “Entendendo o metaverso e a web 3.0”.

Novas ferramentas tendem a ganhar força

A exploração das ferramentas da Web 3.0 aos poucos, também, vai ganhando espaço
dentro do marketing digital. Para Diego Ortiz, CEO da Verse, empresa que tem como foco o
desenvolvimento de estratégias de marketing digital nesta seara, esta ligação é intrínseca e
deverá predominar no mercado nos próximos anos. “Hoje em dia, o que presenciamos é
uma transição quase imperceptível entre a Web 2.0 e a Web 3.0, onde já vemos mídias
sociais e páginas web sendo utilizadas para criar ‘buzz’, engajamento e comunidades em
torno de projetos e novidades no espaço digital”.

Para o executivo, o marketing digital, caracterizado pela “comunicação de propostas de
valor para pessoas certas, na hora certa, com a mensagem certa e nos canais certos”,
criando engajamento e conversões, tende a ganhar força com ferramentas da Web 3.0
como metaverso e jogos pay-to-earn.

“É possível, dentro desta nova perspectiva, criar landing pages para lançamento de novos
projetos e captação de tráfego e informações, bem como desenvolver canais de mídia
social como Discord e Twitter para criar e nutrir comunidades para projetos”, afirma Ortiz. As
afirmações do executivo vão ao encontro de um estudo elaborado pela eMarketer,
apontando que, em 2022, 83% dos CEOs pretendem aumentar investimentos no digital.

De acordo com o CEO da Verse, o metaverso, neste sentido, pode se configurar como uma
das mais promissoras ferramentas a serem utilizadas no âmbito da Web 3.0. “O
desenvolvimento de estratégias de lançamento de um produto ou de uma marca e a
interação em comunidades estabelecidas nesta plataforma são possibilidades que ainda
não podemos sequer mensurar o impacto de suas utilizações”, pontua. “É tudo uma questão
de consistência e interatividade”, conclui.

Para saber mais, basta acessar: https://verse.ag/




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