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Desemprego tem taxa recorde, mas o mercado de TI padece com a falta de profissionais

por Agência Canal Veiculação

O Brasil vive atualmente a maior crise no mercado de trabalho, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado histórico para o Instituto chega a 11,4 milhões de desempregados, totalizando um aumento 39,8% se comparado ao mesmo período do ano passado. Porém, essa realidade muda razoavelmente para quem trabalha com tecnologia, pois a escassez de profissionais qualificados interfere diretamente nas vagas sempre tão disponíveis.

O estudo da consultoria IDC Brasil divulgou que o setor de tecnologia deve crescer 2,6% no país, o que comprova a boa fase do segmento. Para o diretor da E-storage, Eduardo Guimarães, o mercado nunca esteve abaixo do que se espera e a tendência é um crescimento acelerado.

“Nosso maior problema é fazer as pessoas compreenderem que o perfil do profissional não é o mesmo faz tempo, e que eles têm que se capacitar levando isso em consideração. Uma das profissões que mais cresce é o do gerente e coordenador de infraestrutura de TI e esse é um bom caminho para quem quer começar”, diz.

O Coordenador de Tecnologia da Informação é o responsável pela gestão, implantação, execução, fiscalização e transformação das soluções tecnológicas, liderando equipes, dimensionando resultados e buscando melhorias para o desenvolvimento do setor.

“Esse cara trabalha diretamente com a gestão do negócio e deve ser estratégico, comunicativo e bastante corajoso para inovar sem medo de errar. Além disso, precisa ser um profissional paciente para redesenhar processos e reiniciar soluções quantas vezes for preciso até chegar ao resultado esperado”, completa.

Mais especificamente, o profissional estrutura e executa a manutenção e a gestão dos processos, além de trabalhar focado na redução de custos e na busca pela excelência nas organizações. Quem executa essa função é formado em Análise de Sistemas, Ciência da Computação ou Tecnologia ou Sistemas da Informação.

Guimarães ressalta que a capacidade empreendedora também é um ponto importante para um bom profissional. Para as empresas, a dica é simples: “Repensar valores em um mundo movido por tecnologia é a saída para que as empresas sobrevivam aos obstáculos. Investir no setor, capacitar colaboradores, buscar soluções tecnológicas eficientes e priorizar por profissionais com habilidades pouco exploradas faz toda diferença”, finaliza.

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