O comércio de dispositivos móveis não para de crescer. Mesmo em um ano de desconfiança econômica, que contou com a paralisação por conta da Copa do Mundo, e agora com as eleições, as vendas de smartphones e tablets continuam a fluir no país.
O Brasil é um grande consumidor desses aparelhos, sendo o 4º maior mercado mobile do mundo. Entre abril e junho deste ano, foram vendidos mais de 100 smartphones por minuto.
Para se ter uma ideia deste cenário, o segundo semestre de 2013 conseguiu um crescimento de 110% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a IDC, foram vendidos 15 milhões de celulares de abril a junho, no Brasil. Deste total, 54% correspondem aos smartphones. No mesmo período de 2014, foram vendidos 17.9 milhões de aparelhos, 22% de aumento em comparação com o ano passado. As vendas de smartphones pularam para 75%. Um novo recorde.
Já mundialmente, o Gartner aponta que as vendas de dispositivos móveis chegarão a 2,4 bilhões de unidades este ano. Isso mostra um crescimento de 4,22% em relação a 2013, segundo a consultoria.
Visando manter elevados os números de vendas pelo comércio varejista de notebooks, tablets, smartphones e roteadores digitais, o governo brasileiro decidiu, em agosto deste ano, prorrogar o incentivo que garante a alíquota zero de PIS/Cofins para esses produtos. O benefício fiscal conhecido como “Lei do Bem” expiraria no dia 31 de dezembro desse ano, mas passa a valer até o fim de 2018.
Não é difícil entender os benefícios que a desoneração gerou. Com a redução dos preços, a medida combateu vendas informais, que chegam a oferecer ao consumidor, por R$ 600,00, “réplicas” de qualidade duvidosa de smartphones que custam nas lojas em torno de R$ 1800,00, como no caso do IPhone e Samsung Galaxy.
Um mês após a lei entrar em vigor, os smartphones, por exemplo, apresentaram redução média de 30% de seu valor. Adicionalmente, a iniciativa gerou empregos e fortaleceu a economia, como um todo. A contribuição do setor de dispositivos móveis para a economia brasileira é de R$ 185 bilhões (cerca de 4,6% do PIB), sendo R$ 52,2 bilhões em impostos. Além disso, gerou mais de 250 mil empregos equivalentes a tempo integral (Fonte: Deloitte).
Fator importante dessa conjuntura são as novidades que as grandes marcas lançam com uma frequência cada vez maior. Isso faz com que a defasagem do aparelho atual seja mais rápida e, por consequência, instiga o usuário a trocar seu dispositivo. Outro ponto que contribui para esse crescimento é a utilização dos dispositivos em segmentos diversificados como o da Saúde, Educação, Turismo etc. além de diversos modelos de negócios que começaram a surgir, como os pagamentos bancários e compras on-line através do smartphone e até mesmo a reserva de passagens aéreas.
Os números citados acima comprovam que o perfil do brasileiro casou muito bem com essa demanda imediatista por novos aparelhos e tecnologia. Bom para o consumidor, melhor ainda para as empresas.
* Ricardo Radomysler é presidente da Allied – principal provedora de equipamentos tecnológicos do Brasil
Sobre a Allied
Com 13 anos de mercado, a Allied S.A. é reconhecida como a maior e mais experiente provedora de produtos tecnológicos do Brasil, oferecendo aos seus parceiros soluções inovadoras e uma grande diversidade de serviços, nos segmentos de telefonia celular, games, informática e cine-foto, agregando o máximo de valor a toda a cadeia de abastecimento. Desde março de 2011, atua em parceria com a One Equity Partners (“OEP”), braço de Investimentos do JP Morgan Chase & Co.
Com mais de 3.700 clientes ativos, distribuídos por todo território nacional, e presença em mais de 15.000 pontos de venda, é reconhecida como a melhor parceira de celulares e acessórios, smartphones, tablets, games, notebooks, ultrabooks e câmeras digitais. É a única companhia que representa as principais indústrias do setor e está capacitada para suprir as necessidades de grandes e pequenos varejos no que se refere à extensão de portfólio, logística, serviços, atendimento e pós venda.
A Allied tem sua atuação no mercado reconhecida por diversas publicações. Pelo Anuário Telecom, foi eleita como Destaque do Ano em Canais de Comercialização nos anos de 2007, 2008, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014, e esteve entre as 10 empresas que mais cresceram entre 2009 e 2013. Já pelo Anuário Informática, figura entre as 10 empresas com maior crescimento em 2014. Aparece em 7º lugar no Ranking INFO 200 – Maiores empresas de Tecnologia do Brasil. Foi citada também entre as 500 maiores Empresas em Vendas, no 8º lugar no Ranking das 50 maiores Empresas no Mundo Digital em Vendas e em 10º lugar entre as 15 Melhores Empresas no Atacado, de acordo com a Revista Exame.
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