Quanto custa um App?
Muitos empreendedores têm ideias interessantes e promissoras sobre novos negócios e, hoje em dia, grande parte envolve o desenvolvimento de um aplicativo móvel. Mas, para saber se o negócio é viável, o primeiro passo é saber quanto custa construir um aplicativo. Entretanto, é claro que para chegar a um valor de investimento é preciso ter uma série de respostas que definem o escopo do projeto.
Ao utilizar as tradicionais tecnologias de desenvolvimento e diferentes áreas de profissionais, quanto maior for a complexidade do projeto, maior será o seu valor. Porém, a disponibilidade de novas tecnologias tem trazido diferentes parâmetros sobre custo e tempo de desenvolvimento de um app. Para se ter uma noção de custo e considerando ainda as tecnologias tradicionais, seria possível fazer uma analogia interessante entre um carro e um app, segundo a expectativa de compra.
Nesse caso, a conta seria a seguinte: existem carros usados e mais ‘velhinhos’ que custam menos que R$ 10 mil, mas que dão despesas com manutenção e não oferecem muito conforto. No mundo dos apps, isso não é diferente. Para construir um aplicativo com o menor custo possível, ele provavelmente atenderá a uma necessidade extremamente específica. Já pensando em carros populares no valor de R$ 30 mil, por exemplo, pode-se esperar algo um pouco mais robusto e que atenda além das necessidades básicas, mesmo que em alguns aspectos ele ainda deixe a desejar. Ao comparar um popular com um app, podemos dizer que ele atenderia as necessidades, mas de forma limitada.
Pensando em um carro de alto padrão, no valor de R$ 80 mil, espera-se que ele seja bom e com algo a mais. Ou seja, um app de alto padrão deve ser sensacional, em iOS e Android, com funcionamento perfeito, mas ainda assim, talvez não teria aqueles elementos dos seus sonhos.
Se as expectativas em termos de funcionalidades e performance de um app são altas e o investimento não pode ser tão vaidoso assim, as novas tecnologias vão ajudar muito nessa aquisição. Isso porque elas permitem eliminar custos com a contratação de mão de obra de diferentes profissionais, além de reduzir tempo com integrações e eliminar codificação. Seria como se dispuséssemos de estruturas pré-fabricadas com componentes básicos que todo carro tem, ao invés de gastar dinheiro, literalmente, “reinventando a roda”.
Para as empresas que estão construindo seu aplicativo móvel do zero, as expectativas devem estar totalmente direcionadas para suas necessidades e o desenvolvimento alinhado às novas tecnologias para que não haja gastos além do necessário. Hoje existem soluções de backend que permitem conectar aplicativos com sistemas existentes, aproveitando a infraestrutura atual e preservando o código de complicadas alterações. Além de diminuir o risco do projeto, o investimento pode ser direcionado a atividades de alto valor agregado ao negócio.
Cesar Fernandes é formado em Engenharia da Computação, com MBA em Gestão de Projetos, é cofundador e Diretor de Vendas e Operações da Goldark.