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Segurança nas nuvens

por Agência Canal Veiculação

Em 2014, uma gigante do mercado brasileiro foi vitima de um fulminante ataque hacker em seu principal servidor de Internet. A máquina infectada precisaria passar por uma quarentena e seriam necessários pelo menos quatro meses para migrar todos os dados para um novo servidor. Se ele fosse físico, é claro. “A nuvem está cada vez mais se tornando uma solução inclusive para problemas como este. Além de poder ser mais segura que um servidor físico, neste caso em específico ela possibilita uma transição mais rápida. Uma vez que limpamos o servidor infectado, o transporte dos dados levou apenas quatro dias, proporcionando uma economia incrível de tempo e dinheiro para a empresa”, diz Lucas Bortolato, especialista em segurança da ADTsys, empresa que é hoje sinônimo de Cloudcomputing no Brasil.

A empresa resgatada pela ADTsys no episódio relembrado por Bortolado não é nem de longe a única a procurar nas nuvens a solução para o problema crescente dos cyberataques. Dados da comunidade internacional apontam que em 2013 apenas o Brasil sofreu cerca de 338 mil ataques de hackers e um estudo divulgado em 2014 do Centro de Estudos Internacionais e Estratégicos, nos EUA, em conjunto com a McAfee, avaliou que o prejuízo causado por estas ações em escala mundial é de pelo menos US$ 300 bilhões, podendo chegar a US$ 1 trilhão (cerca de R$ 2,2 trilhões), quase o PIB do México.

“De 2013 para 2014 os ataques quase duplicaram. A tendência para 2015 é aumentar ainda mais, devido à facilidade encontrada hoje de se adquirir conhecimentos para invadir: há até mesmo programas que facilitam a vida do hacker, eles ‘escaneiam’ os sites e mostram as falhas e então o hacker só precisar invadir, sem gastar horas procurando ele mesmo as vulnerabilidades na página, portal ou servidor”, conta Bortolato, acrescentando que a maioria dos ataques se constitui em crimes financeiros (roubo de dinheiro em contas de banco), seguido por crimes de espionagem industrial e, por fim, ataques de ativismo – os alvos favoritos são, por ordem decrescente, Indústria (como ilustra o ataque vindo da Coréia do Norte à Sony , em 2014), governos e pessoas físicas.

Dentro deste cenário, a procura por maior segurança tem feito crescer cada vez mais a procura pelos servidores em nuvem – no Brasil, 90% das médias empresas já utiliza algum tipo de aplicação dentro dela – ou em nuvem híbrida, sistema no qual a empresa trabalha com alguns servidores físicos e outros em Cloud enquanto migram totalmente para o segundo modelo. “A segurança é maior porque os serviços de computação em nuvem rodam em plataformas eficientes de alta disponibilidade e são gerenciados por especialistas certificados. A tecnologia de nuvem hibrida garante que, no caso de um servidor físico falhar, o servidor secundário em cloud não será afetado, pois conta com a disponibilidade de uma plataforma de alto desempenho sob responsabilidade do fornecedor do serviço. O acesso aos documentos e informações também pode ser hierarquizado e incorporar ferramentas que dificultem acesso de pessoas não autorizadas, como regras de acessos de perfil aliada a parâmetro de segurança, por exemplo”, conta Bortolato.

Além disso, manter dados na nuvem significa ter mão de obra especializada em segurança o tempo todo – já que existem serviços técnicos especializados em segurança, trabalhando 24 horas por dia e 365 dias por ano neste tipo de serviço.

“Por fim, vale lembrar que além da segurança em si existe a flexibilidade da nuvem: a empresa pode alterar a infraestrutura de tecnologia com facilidade e agilidade se precisar. Os recursos à disposição podem ser aumentados ou diminuídos conforme a necessidade do negócio”, finaliza.

História – Reconhecida como sinônimo de qualidade em Cloudcomputing em todo o Brasil e fora dele, a ADTsys é uma das poucas empresas em território nacional que focam 100% em Cloud e não têm vínculos com provedores de data centers e outras empresas de infraestrutura. Desta forma, pode prestar serviços escaláveis e sem viés, ou seja, consegue otimizar resultados para os clientes ao poder utilizar todas as empresas disponíveis de infraestrutura no mercado – entre as quais AWS, Azure, Google, Rackspace.

Fundada em 2010 por dois empreendedores do segmento de tecnologia na cidade de Campinas, desde o inicio adotou como principal diferencial a capacidade de sua equipe técnica em soluções de nuvens. Em 2011 abriu sua unidade de negócios na cidade de São Paulo, neste mesmo ano criou sua unidade de desenvolvimento para soluções Cloud e firmou parceria com a Amazon AWS, ofertando assim soluções mais completas. Em 2012 criou sua estrutura de NOC, o que possibilita orquestrar soluções em diversas plataformas de Cloudcomputing. Em 2013 ampliou seu portfólio, criando soluções de segurança, stress test, gateway de pagamento cloud – o que resultou em entrega completa de serviços em Cloud.

Em 2014, a empresa conquistou a atenção do mercado financeiro e recebeu aporte do DGF Inova, fundo gerido pelo DGF Investimentos que foca em empresas inovadoras e de alto potencial transformador que tenham faturamento de até R$ 16 milhões anuais. “Estamos certos de que a ADTsys é hoje a empresa melhor preparada para dominar o mercado brasileiro de computação em nuvem. Entre as qualidades que nos atraíram na empresa estão o fato de ela ter se pautado pela qualificação de sua própria mão de obra e incremento permanente em seu portfólio de soluções, que vão desde a gestão e a orquestração de cloud computing a stress test e segurança de plataformas em nuvem”, disse na ocasião Patrick Arripol, representante do DGF Inova.

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