Quando a Azul, maior companhia aérea brasileira em destinos servidos e números de decolagens, iniciou o Projeto do Hangar em Viracopos, aeroporto localizado em Campinas, interior de São Paulo, investimento em alto nível tecnológico foi uma das premissas para a construção que seria o maior centro de manutenção de aeronaves da América do Sul. Como Segurança é o primeiro valor da empresa aérea, o Hangar de Viracopos possui diversos recursos tecnológicos para garantir tanto a segurança física de seus tripulantes quanto a patrimonial. A Avantia, uma das líderes em segurança eletrônica no Brasil, é parceira da Azul no desenvolvimento do plano e implantação das ferramentas, que já começou e deverá ser realizado em fases.
Nas primeiras etapas, o projeto ganhou sistemas de vídeo monitoramento e câmeras tipo Fisheye, multisensor 180º, multisensor 360º, PTZ além de dome, bullet com analíticos de vídeo que controlam o acesso de pessoas e veículos – automaticamente com ajuda da Inteligência Artificial – além de gerar alarmes que indicam a abertura e fechamento de portões ou a invasão de perímetro, oferecendo consciência situacional e amparando o fator humano na tomada de decisões mais ágeis e eficientes. A tecnologia trouxe muitos benefícios, entre eles a ampliação do espaço físico para manobras e a redução de custos com estacionamento de aeronaves paradas.
“Para quem não conhece o setor, explico que hangar é o ambiente onde as aeronaves passam por manutenções, desde uma simples checagem ou uma desmontagem e remontagem total para preservar sua confiabilidade e aeronavegabilidade. Nosso hangar fica na divisa entre uma área pública e outra restrita do aeroporto de Viracopos, onde concebemos um zoneamento entre áreas que, com o auxílio dos recursos tecnológicos embarcados em nosso projeto de implantação de segurança, garantimos o mesmo nível de segurança exigido por regulamentações do setor e entre os órgãos envolvidos, como ANAC, Polícia Federal, Receita Federal e a administradora aeroportuária ABV”, conta José Monteiro, Coordenador de Segurança Patrimonial da Azul.
Monteiro conta que com a tecnologia aplicada nas operações, a Azul conseguiu ampliar a capacidade do espaço físico em frente ao Hangar, que também serve para taxiamento e manobras de aeronaves, mantendo o local como área controlada. E no período de Pandemia, no qual as companhias precisaram abrigar mais aeronaves paradas pela queda da demanda foi possível diminuir os custos de estacionamento temporário, já que contavam com uma área maior para esta finalidade. “A Azul é uma empresa inovadora, então o investimento em novas tecnologias e em aprimoramento de processos está em nosso DNA. Isso nos ajuda a sermos mais eficientes em várias frentes do nosso negócio”, comenta José Monteiro.
Entre outros pontos de sucesso do projeto implantado, o especialista destaca a criação de uma central de controle do Hangar que serviu de modelo e hoje faz o monitoramento de todas as unidades da Azul. “Deixou de ser a sala de operação do Hangar de uma unidade para ser a Central Integrada Azul”, ressalta.
Maurício Ciaccio, Sócio-Diretor da Avantia, conta que o projeto elaborado especialmente para a Azul em Viracopos começou a ser planejado há dois anos e compreende o planejamento, implantação e manutenção, integralmente de responsabilidade da Avantia. Hoje, já instalado, conta com 209 câmeras, atende ao Hangar e os centros de operações da companhia, com controles de acesso, analíticos de vídeos e vigilância de perímetro. Além disso, o gerenciamento das centrais de operações também está a cargo de profissionais da Avantia, designados exclusivamente para esta função. “A pandemia impactou no andamento das próximas etapas, mas a retomada está prevista para acontecer em 2022 com a inclusão de novos serviços e recursos, como o reconhecimento de placas, por exemplo”, conclui.
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