Quando se pensa em atendente de telemarketing, logo vem à memória uma educada voz feminina. Afinal, segundo números da Sintelmark (Sindicato das Empresas de Telemarketing do Estado de São Paulo), são elas que ocupam 60% das 465 mil vagas de atendimento por telefone no país. Por ser uma porta de entrada para o mercado de trabalho é também um setor muito atrativo para quem precisa de um horário reduzido de trabalho. Estudos, situações em que a jovem mulher é mãe solteira, retorno ao mercado de trabalho, entre outras razões são os motivos citados por Pedro Renato Eckersdorff, presidente da ABT (Associação Brasileira de Telemarketing).
Se puxar pela história, as mulheres são a voz da vez desde os primórdios da telefonia.
Emma Nutt, a voz padrão da telefonia
Em setembro de 1878, Boston/EUA, Emma Nutt se tornou a primeira operadora de telemarketing do mundo em uma empresa de seguros residenciais. Antes dela, quem atendia e fazia as conexões eram adolescentes que muitas vezes falavam de forma rude ou com linguajar grosseiro. Sabendo que perdiam muitas vendas com esse tipo de atendimento, o dono da empresa pensou: por que não ter mulheres?
Foi assim que Emma Nutt foi contratada, junto de sua irmã Stella, que diferente de seus colegas homens era paciente e polida. Sua voz era suave e de boas maneiras.
O sucesso desse atendimento fez outras companhias agirem da mesma forma, contratando mulheres para o serviço de vendas telefônicas.
Por tabela, ajudou a criar espaço no mercado de trabalho para mais garotas como Emma Nutt, que nessa época não tinham outra oportunidade de fazer renda, nem para entrar no mercado de trabalho.
Hoje, é notória essa tradição da cortesia e respeito na hora de vender um plano de celular por exemplo. Esse aspecto faz a decisão de compra de um possível cliente ser mais favorável.
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