No dia 5 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, decorrente da primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, realizada no dia 5 de junho de 1972, em Estocolmo. “O encontro teve objetivo de promover atividades de proteção e preservação do meio ambiente, em todo mundo”, ressalta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).
Em meados do ano passado, a comunidade científica internacional alertou para a crise da biodiversidade no planeta. Liderado pela ONU, o estudo apontou o risco do desaparecimento de um milhão de espécies de animais e vegetais da natureza, ameaçadas pela atuação do homem. Poucos meses antes, a ONU Meio Ambiente havia declarado a Década da Restauração, período entre 2021 a 2030, que congrega diversas frentes de trabalho e iniciativas para a restauração dos ecossistemas globais.
Na edição desse ano do Dia Mundial do Meio Ambiente, o tema abordado é a biodiversidade e, a Colômbia foi o país escolhido para representar a comemoração, em parceria com a Alemanha. A informação divulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) destaca que a escolha se deve ao fato da biodiversidade registrada na fauna e flora locais.
O ano de 2019 foi marcado por uma série de discussões no Brasil, desde desastres naturais, queimadas na Amazônia, derramamento de óleo no litoral, dentre outros episódios poluidores. Entre as conclusões está à demonstração da relação direta que a proteção do meio ambiente tem com o desenvolvimento econômico e com a qualidade de vida.
“As transformações observadas no período de isolamento social, decorrentes da pandemia do novo coronavírus, demonstram a importância da conscientização da população sobre a mudança de hábitos em consumo e no descarte racional de resíduos sólidos”, relata Vininha F. Carvalho.
A sustentabilidade é um catalisador do crescimento, mas as empresas precisarão encontrar um equilíbrio entre as práticas de sustentabilidade e a lucratividade. O Brasil reciclou 55% das embalagens de pet descartadas pela população em 2019. O volume equivale a 311 mil toneladas do produto – 12% acima do registrado em 2018 -, que geraram um faturamento de mais de R$ 3,6 bilhões, o correspondente a 36% do faturamento total do setor do pet no Brasil.
As informações são do 11º Censo da Reciclagem do PET no Brasil, elaborado pela Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), com a participação de 160 empresas de todo o País. Esse grupo está dividido entre recicladores (22%); aplicadores, que são empresas que adquirem e utilizam o pet reciclado em seus produtos (70%); e integrados, que fazem a reciclagem e também utilizam o material na fabricação de itens que retornam ao mercado (8%).
A pandemia da Covid-19 também trouxe novas reflexões para o meio ambiente. A redução das emissões dos gases de efeito estufa resultou na melhora da qualidade ambiental do planeta. O futuro da sociedade no pós-pandemia e, o que poderá ser feito para que os aprendizados do combate à Covid-19 estejam sempre presentes no cotidiano, representa um desafio para ser lançado nesta data tão especial.
“O fim da pandemia não será o fim dos problemas a serem enfrentados pela sociedade, mas o inicio de uma nova realidade. É preciso reconhecer que a natureza não pode mais ser explorada de maneira irresponsável, ou a sobrevivência no planeta estará comprometida”, conclui Vininha F. Carvalho.
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