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Prótese de mão vence prêmio de inovação da FEI

por Paulo Fernandes Maciel

Prótese de mão que usa IA vence prêmio de inovação da FEI

Nesta semana aconteceu a cerimônia de premiação do INOVAFEI do 1º semestre de 2023, evento da FEI (Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros) que reconhece e premia os Trabalhos de Conclusão de Curso mais inovadores de graduação, desenvolvidos por alunos de todos os cursos da instituição. O projeto vencedor da categoria inovação, a principal da noite, foi o Sheikah Arm, dos alunos de Engenharia de Automação e Controle da FEI. O Sheikah Arm é um protótipo de prótese mão mioelétrica desenvolvida em uma impressora 3D.

INOVAFEI é o evento da instituição que reconhece e premia os trabalhos de conclusão de curso mais inovadores de graduação

“A prótese que nós construímos usa inteligência artificial para detectar o movimento que as pessoas querem fazer. Isso é algo pouco encontrado no mercado, podemos dizer que é um diferencial do nosso projeto. O uso de IA (Inteligência Artificial) na prótese faz com que o processo de adaptação seja mais rápido e os movimentos mais naturais com uma prótese mais independente”, destaca Ricardo Matheus, um dos alunos responsáveis pelo projeto.

Prótese de mão

A ideia da prótese é que a intenção do usuário seja detectada pela utilização de técnicas de aprendizado de máquina para o reconhecimento de padrões de sinais mioelétricos de superfície. Para o grupo, a prótese de mão é uma necessidade vital para a sociedade, pois promove inclusão e qualidade de vida aos indivíduos amputados. Além de restaurar habilidades perdidas, proporciona autonomia, autoestima e igualdade de oportunidades, assegurando a participação plena na sociedade.

Outros destaques além da prótese de mão

Além da premiação principal, cada curso da FEI teve seus vencedores individuais. Também entraram no pódio do prêmio de inovação, o projeto de aplicação de baterias de segunda vida como solução da problemática energética, realizado por alunos de engenharia elétrica e o trabalho dos alunos de engenharia de materiais, que abordou a influência da incorporação de rejeitos industriais de ionômero nas propriedades mecânicas do polipropileno copolímero heterofásico.

Em 2023, os alunos trouxeram para o INOVAFEI alguns projetos que buscam solucionar desafios da sociedade nas áreas de saúde, mobilidade, energias renováveis, logística e administração, com foco em inovação e tecnologia alinhadas as principais tendências de cada um dos cursos da instituição.

Tradicionalmente, o INOVAFEI acontece a cada semestre e é dividido em três etapas, sendo a primeira delas a exposição de todos os Trabalhos de Conclusão de Curso da FEI. Na segunda parte, ocorre a avaliação virtual e, por fim, a cerimônia de premiação.

Todos os trabalhos que foram expostos pela FEI no 1º semestre de 2023, estão disponíveis para acesso no site do evento.
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Sobre a FEI

Com mais de oito décadas de tradição, a FEI (Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros) se destaca entre as instituições de Ensino Superior no Brasil nas áreas de Administração, Ciência da Computação e Engenharia. Referência em gestão, inovação e tecnologia, a FEI já formou mais de 60 mil profissionais e tem como propósito proporcionar conhecimento aos seus alunos por todos os meios necessários, visando à construção de uma sociedade desenvolvida, humana, sustentável e justa, por meio do ensino, pesquisa e extensão.

A FEI integra a Rede Jesuíta de Educação e oferece os cursos de Administração, Ciência da Computação e Engenharia – habilitações em Engenharia Civil; Engenharia de Automação e Controle; Engenharia de Materiais; Engenharia de Produção; Engenharia Elétrica; Engenharia Mecânica e Engenharia Mecânica com ênfase Automobilística; Engenharia Química e a primeira graduação em Engenharia de Robôs do País, sendo o maior polo educacional de robótica inteligente da América Latina.

Acompanhando as megatendências mundiais para o futuro, a FEI participou da formulação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Engenharia e Administração, propondo ao Ministério da Educação conceitos de interdisciplinaridade e empreendedorismo, que fazem com que os alunos tenham uma formação mais ampla e alinhada com as transformações tecnológicas.

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