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Aço verde: Projeto alemão tem a participação da ABB

por Paulo Fernandes Maciel

ABB vai integrar projeto alemão de aço verde


A especialista em automação ABB vai fornecer misturadores para um dos maiores projetos de aço verde atualmente em implantação na Alemanha.
A empresa disse em comunicado que vai fornecer ao menos um misturador eletromagnético ABB ArcSave® para a siderúrgica Salzgitter, uma das maiores indústrias de base do país europeu, com capacidade instalada para 7 milhões de toneladas de aço por ano.

aço verde
Forno de arco-elétrico Primetals Techonologies


O misturador será instalado junto a um alto-forno de arco-elétrico a hidrogênio fabricado pela Primetals Technologies. Com capacidade para 1,9 milhão de toneladas de aço por ano, o novo alto-forno vai substituir um equipamento a carvão da unidade da Salzgitter localizada na cidade alemã de mesmo nome.
O texto diz, no entanto, que a siderúrgica pretende ir além e trocar três altos-fornos a carvão da instalação, além de duas unidades de redução de aço, por linhas modernizadas também movidas a hidrogênio. O projeto todo deve ser concluído até 2033, ano em que a empresa espera reduzir suas emissões de carbono em 95% em relação às atuais.

ABB é parceira em projeto alemão de aço verde


“Com este projeto, nos tornamos pioneiros na descarbonização”, afirmou Ulrich Grethe, diretor de produção da Salzgitter, que tem mais de 25 mil empregados no mundo e 150 subsidiárias, entre filiais e empresas controladas. “Com a fundição de arco-elétrico da Primetals, vamos contar com uma tecnologia consolidada e otimizada pelos misturadores eletromagnéticos da ABB.”

Misturador magnético Primetals/ABB


O misturador eletromagnético da ABB vai otimizar o funcionamento do alto-forno de arco-elétrico ao permitir a mistura de sucata e ferroliga derretidos com menor estratificação, maior homogeneização, em menos tempo e com menor demanda de energia e eletrodos.
Usado em pelo menos 165 linhas produtivas de aço mundo afora, o misturador também é capaz, segundo a ABB, de ampliar o rendimento de altos-fornos em cerca de 1%, além de melhorar a produtividade do equipamento entre 5% e 7%.

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