A Bienal de Arte Digital chega, a Belo Horizonte com o Festival de Arte Digital.
O projeto Bienal de Arte Digital percorre o Brasil e agora chegou a Minas Gerais.
O Evento, criado pelo Festival de Arte Digital, chega a capital mineira e segue até o fim de abril propondo uma programação robusta que inclui oficinas, simpósios, exposições que repercute os impactos das linguagens hibridas e da tecnologia digital na sociedade contemporânea.
A Bienal de Arte Digital, evento realizado e idealizado pelo FAD arte digital.
Alguns aspectos das edições do circuito podem ser conferidas no vídeo.
E conta com uma programação que inclui a realização de:
Simpósios, performances, oficinas e exposições de obras de 20 artistas, originários de diversos países.
Vem promovendo a discussão a respeito dos desafios e impactos das “linguagens híbridas” no mundo contemporâneo por meio da combinação de criações artísticas e experimentais que exploram da tecnologia para desenvolver seus conceitos, pensamentos e reflexão sobre a sociedade na contemporaneidade.
A turnê
Criada e estruturada com a finalidade de integrar uma agenda nacional com o objetivo de resgatar e valorizar a arte em um contexto mais profundo na atualidade.
A Bienal de Arte Digital chega a BH depois de uma bem-sucedida passagem pelo Rio de Janeiro;
Onde ocupou a sede do Centro Cultural Oi Futuro durante os meses de fevereiro e março.
Agora chegou a vez de Belo Horizonte, cidade onde nasceu o FAD (Festival de Arte Digital);
Receber a programação da 1a Bienal de Arte Digital, a partir de hoje, 26 de março, e segue até 29 de abril.
Programação
A programação da Bienal prevê atividades variadas em diferentes espaços culturais da capital;
Como a realização de um simpósio na Casa do Baile, no Conjunto Moderno da Pampulha, nos dias 27, 28 e 29 de março;
Promovendo a compreensão dos efeitos que os meios digitais produzem no mundo contemporâneo, abordando a vivencia da era digital não só como aparato, mas como cultura intrínseca ao cotidiano humano e as respectivas relações sociais.
Dia da curadora Giselle Beiguelman
No dia 27, a Casa do Baile receberá às 10h, a professora e pesquisadora Lucia Santaella.
Que é um dos principais nomes na pesquisa e estudo de Semiótica no Brasil, com inúmeros livros publicados no Brasil, para participar da abertura.
Enquanto no dia 29, o evento contará com a presença de Giselle Beiguelman.
A artista brasileira que é considerada uma das maiores referências na área de arte digital e responsável por inúmeros trabalhos premiados em todo o mundo.
Manifesto Contra a Gravidade
As exposições da Bienal também ocuparão diferentes espaços artísticos da capital, como por exemplo;
A mostra intitulada “Linguagens Hibridas” que se inicia na noite de abertura do dia 26 às 20h, no MAP. No Jardim do MAP, estará à obra “Manifesto Contra a Gravidade”, do brasileiro Jack Holmer.
Que é uma instalação performática que interage com o observador para criar situações sensíveis subjulgando a força da gravidade;
E emparelhando características da virtualidade digital com as propriedades matéricas do off-line.
Área multinações
O Salão do 1º Piso sediará quatro obras de países diferentes:
Sendo elas a versão documenta de “Caravel”, do brasileiro Ivan Henriques, “Bombyx Chrysopei”
Do estadunidense Joe Davis, “Bloques Erráticos” do chileno Daniel Cruz e “Langpath”
Do espanhol Solimán Lopez.
Já o Mezanino do 2º piso do MAP receberá “Attention Seeker”, da inglesa Georgie Grace;
“Sense of Place” dos italianos Antonella Mignone e Cristiano Panepuccia;
“Black Moves”, da chinesa Carla Chan.
Ainda a presença de alguns trabalhos brasileiros como “Pontos Terminais Emaranhados”, de Ruy César Campos;
“Improviso Ambulante”, de Leandro Aragão;
“Jequi Trap” de Aline Xavier;
E por fim mas não menos importante, “Odiolândia” de Giselle Beiguelman
A artista brasileira que é considerada uma das maiores referências na área de arte digital e responsável por inúmeros trabalhos premiados em todo o mundo.
Que já participou de edições da Bienal Internacional de Arte Digital “The Wrong” e é membro fundador do Festival de arte digital de curadora da Bienal.
Espaços adicionais
A Casa FIAT de Cultura e a Casa do Baile também receberão exposições em suas instalações;
A partir de 28 e 29 de março, respectivamente, às 19h30, contando com uma seleção de obras e criações dos artistas selecionados.
Casa Fiat
A Casa Fiat de Cultura, considerada um dos mais importantes espaços para discussão e exposição das artes no Brasil.
E por destacar-se pelo alto valor histórico, artístico e educativo de sua programação receberá, na Galeria do Hall, “Antarabava”.
Que é uma videoinstalação da artista mineira Ana Moravi que evoca o estado de transitoriedade das imagens e das experiências humanas por meio dos gestos, trabalhando reflexões sobre a transcendência corporal, o silêncio e a libertação pela escuta.
Já a Piccola Galeria receberá a obra “Faces”, do americano Mark Klink;
Que explora a interação da expressão fácil como uma linguagem;
Que aponta ao público a estranha experiência que está no cerne de encarar o rosto do outro ou de contemplar o próprio.
Papo com curadores
A abertura da exposição na Casa Fiat de Cultura, no dia 28 de março, contará, também;
Com uma conversa entre alguns dos curadores da Bienal;
Pablo Gobira e Marina Gazire, às 19h30, com mediação do professor, pesquisador e artista, Andre Mintz.
Pablo Gobira é professor doutor de pós-graduação em Artes na Escola Guignard;
E Marina Gazire é professora de Comunicação no Centro Universitário Una;
E mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, tendo se dedicado às pesquisas sobre arte e feminismo.
A exposição na Casa Fiat fica em exibição até 29 de abril.
Casa do Baile
Dando sequência a programação de exposições da Bienal, a Casa do Baile receberá uma performance de abertura promovida pelo Coletivo Barragem.
Que também participa da exposição com a sua obra “Barragem”, um convite a questionar e a refletir a respeito do desgaste dos recursos naturais e da relação humana com o ambiente, que estará disponível para apreciação enquanto obra após a performance.
Ainda, o brasileiro Rodrigo Ramos apresenta “Espelho Sonoro”:
Uma obra que utiliza de uma releitura artístico-tecnológica de um localizador sonoro-acústico utilizado durante a Primeira Guerra Mundial;
Que propõe um mapeamento sonoro e streaming com a intenção de proporcionar uma experiência imersiva nas paisagens sonoras da cidade.
Painel de LED em Nova Lima
Concluindo a programação de exposições, o espaço de inovação e tecnologia Atmosphera.
Localizado na Alameda do Ingá, no Vale do Sereno em Nova Lima, promoverá em seu recém-inaugurado painel de LED.
A exibição de uma seleção de trabalhos do americano Mark Klink, sendo elas as obras “Abstracts”, “Danse”, “Housewife”, “Robot Stories” e “Torso.
O painel de LED tem uma programação de visitas guiadas previstas às quintas-feiras, sempre de 20h às 21hrs ao longo do mês de abril.
Atividades educativas
Abrindo a temporada de atividades educativas, o MAP recebe nos dias 2 e 3 de abril, das 14h às 18h;
A oficina Alquimia Digital, ministrada pelo artista, professor e doutor em Artes e Tecnologias, Marcos André Penna Coutinho.
A ação é voltada para o público jovem/adulto e procura demonstrar a partir de simbolismos e da provocação dos sentidos como a arte e a matéria se transformam na Alquimia Clássica e na Alquimia Digital.
Ciborgue Lab
Seguindo a programação, no dia 4 de abril, das 14h às 18h, será a vez da oficina Laboratório Ciborgue.
A proposta é permitir aos participantes o contato e a manipulação de controladores e sensores de máquinas;
Por meio de uma espécie de playground, explorando imagens de ciborgues da ficção científica em contraste com ciborgues não ficcionais contemporâneos.
Tudo isso para mostrar de forma prática como o corpo biológico é transcodificado em corpo digital.
A oficina será ministra pela Doutora em Comunicação, Retórica e Mídias Digitais, Fernanda Duarte;
E pelo Doutorando em Artes da Escola de Belas Artes/UFMG, Virgilio Vasconcelos, pesquisador em Poéticas Tecnológicas.
Oficina
A oficina Escrita Não-Criativa, contará com duas turmas, nos dias 5 e 6 de abril respectivamente. Ministrada por Flávia Péret, Mestre em Estudos Literários e doutoranda em Educação na UFMG.
Um conteúdo com uma pesquisa sobre escrita e formas de resistência,;
O encontro promoverá um debate a respeito do conceito da escrita não-criativa, confrontadora em sua essência.
Isso além de exercícios que instigam os participantes no desenvolvimento do pensamento e a transformação de conceito em prática.
Abordagem lúdica no desfecho das oficinas
Encerrando a programação de oficinas, o encontro Pensamento Computacional, no dia 21 de abril;
Receberá duas turmas formadas por pessoas com idades entre 8 e 14 anos;
Onde o público será introduzido, de forma lúdica, aos conceitos e ao pensamento lógico do universo da programação.
As atividades requerem apenas lápis e papel para serem desenvolvidas;
Abordando conceitos que trabalham com algoritmos, loops, repetições e vários outros elementos relativos ao tema.
A última oficina será ministrada por Sandro Miccoli.
Um tecnólogo criativo que cria instalações interativas e experiências imersivas utilizando de novas tecnologias;
Além de atuar como supervisor de tecnologia criativa na Escola Maple Bear e de ter participado de festivais em diversos países.
Seminário
A Bienal será encerrada com a realização do Seminário de Arte Digital – SAD, nos dias 25, 26 e 27 de abril.
Acontecerá no Espaço de Inovação Atmosphera, no Vale do Sereno em Nova Lima.
Evento, também encabeçado pela equipe do FAD e pelo Laboratório de Poéticas fronteiriças da UEMG, que existe independentemente da Bienal;
Mas que dialoga com os temas desta edição e promoverá um encontro mais acadêmico de:
Discussões a respeito do atual cenário das artes digitais no Brasil;
Suas implicações, desafios e perspectivas para o futuro.
APOIOS E PATROCÍNIOS
CEMIG
A Cemig, comprometida com a sociedade e com os públicos que interage, é uma grande incentivadora da cultura por acreditar no poder transformador da arte.
Investe permanentemente para fortalecimento dos setores cultural, esportivo educacional e social.
A Cemig é a maior empresa integrada do setor de energia elétrica do País;
Sendo o maior grupo distribuidor, responsável pela operação de mais de 530 mil quilômetros de linhas de distribuição.
Geração e Linhão e presença
É ainda o maior grupo transmissor e o terceiro maior grupo gerador, com uma capacidade instalada de 8,5 GW.
Vale destacar que a concessionária foi selecionada, pela 17ª vez consecutiva;
Para compor a carteira do Índice Dow Jones de Sustentabilidade no período 2016/2017, mantendo-se como a única companhia do setor elétrico da América Latina a fazer parte do índice desde a sua criação, em 1999.
A companhia está presente em 22 Estados e no Distrito Federal.
E conta com um plantel de mais de 127 mil acionistas em 44 países e ações negociadas nas Bolsas de Valores de Nova York, Madri e São Paulo.
Oi Futuro
O Oi Futuro promove, apoia e desenvolve ações inovadoras e colaborativas para melhorar a vida das pessoas e da sociedade.
Com a atuação nas frentes de Educação, Cultura, Inovação Social e Esporte.
O instituto acelera iniciativas que potencializam o desenvolvimento pessoal e coletivo, fomentam experimentações de inovação e estimulam conexões.
NAVE
Na Educação, o Oi Futuro investe em modelos inovadores para inspirar novas formas de aprender e ensinar;
Com o NAVE (Núcleo Avançado em Educação), que forma jovens para as economias digital e criativa, com foco na produção de games, aplicativos e produtos audiovisuais.
O programa, desenvolvido em parceria com as Secretarias de Estado de Educação do Rio de Janeiro e Pernambuco, oferece ensino médio integrado.
Além de obter formação voltada para a indústria criativa e digital, os estudantes do NAVE são incentivados a desenvolver o espírito empreendedor e a estabelecer suas primeiras conexões profissionais, por meio de projetos e eventos de integração com o mercado de inovação.
Engajamento cultural
Na área Cultural, o instituto atua como um catalisador criativo, impulsionando pessoas através das artes, estimulando a produção colaborativa e promovendo o acesso à cultura na era digital.
O Oi Futuro mantém um centro cultural no Rio de Janeiro, com uma programação que valoriza;
A produção de vanguarda e a convergência entre arte contemporânea e tecnologia;
Além da gestão do Museu das Telecomunicações e de sua Reserva Técnica, pioneiro no uso da interatividade no Brasil.
Intervenção Urbana
Também no Rio, o Oi Futuro mantém a Oi Kabum!
Uma escola de arte e tecnologia onde está abrigado o Lab.IU, Laboratório de Intervenção Urbana.
O Instituto também realiza o Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, que seleciona projetos em todas as regiões do país por meio de edital público.
Projetos empreendedores
Na Inovação Social, o Oi Futuro viabiliza projetos empreendedores inovadores que trazem propostas para solucionar desafios atuais das cidades, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade, por meio do Labora, Laboratório de Inovação Social.
O Oi Futuro também aposta em projetos esportivos que conectem pessoas e promovam a inclusão e a cidadania.
AccorHotels
AccorHotels é um líder mundial em viagens e estilo de vida e inovador digital oferecendo experiências únicas em mais de:
4.300 hotéis, resorts e residências, bem como em mais de 10.000 das melhores casas particulares em todo o mundo.
Beneficiando-se da experiência como investidor e operador, a AccorHotels opera em 100 países.
Sua carteira inclui marcas de luxo de renome internacional, incluindo :
Raffles, Sofitel Legend, SO Sofitel, Sofitel, Fairmont, onefinestay, MGallery by Sofitel, Pullman e Swissôtel;
Bem como o popular midscale e marcas boutique como 25hours, Novotel, Mercure, Mama Shelter e Adagio;
As reconhecidas marcas econômicas incluindo JO&JOE, ibis, ibis Styles, ibis budget;
E as marcas regionais Grand Mercure, The Sebel e hotelF1.
Concierge service
A AccorHotels também oferece serviços inovadores durante toda a experiência do viajante, sobretudo pela recente aquisição do John Paul, líder mundial em serviços de concierge.
Para mais informações, acesse accorhotels-group.com ou accorhotels.com.
Mastermaq
A Mastermaq Software é uma empresa 100% brasileira, com 25 anos de experiência.
Conta 500 colaboradores diretos e está presente no dia a dia de mais de 100.000 usuários em todo território nacional;
Oferecendo soluções que transformam a contabilidade em fator de sucesso para o empreendedor brasileiro.
Suporte da Belotur
A Bienal de Arte Digital ocorre com apoio da Prefeitura de Belo Horizonte.
Sendo contemplada no Edital de Subvenção da Belotur;
Que disponibilizou ao todo um volume de R$ 1,5 milhão para 24 eventos com potencial de promover a atividade turística na cidade.
Mais informações acesse o site oficial da bienal: www.bienalartedigital.com
Nossas Redes:
www.festivaldeartedigital.com.br//www.facebook.com/festivalfad
www.youtube.com/festivalartedigital/www.vimeo.com/festivalfad
www.flickr.com/festivalfad/www.twitter.com/festivalfad
Apoios institucionais
Este projeto tem o incentivo através dos seguintes mecanismos de renúncia fiscal:
Lei Rouanet, Ministério da Cultura, Governo Federal, Pronac 151805.
Lei Estadual de incentivo à Cultura do Estado de Minas Gerais, CA 0769/001/2016.
Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, CA 368/2015.
A Bienal de Arte Digital ocorre com apoio da Prefeitura de Belo Horizonte sendo contemplada no Edital de Subvenção da Belotur.
A Bienal de Arte Digital conta com o apoio do Atmosphera.
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