Com a pandemia e as incertezas causadas pela Covid-19, o uso de tecnologias digitais passou a ser mais presente no dia a dia das pessoas e empresas. Muitas famílias se mantiveram conectadas por meio de videochamadas, várias empresas migraram para o digital para conseguir contornar a crise econômica e o número de compras on-line aumentou.
Um levantamento feito pela Associação Brasileira do Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Neotrust, relatou que mais de 20 milhões de consumidores fizeram uma compra on-line pela primeira vez em 2020. Além disso, 150 mil lojas começaram a vender no meio digital. O vice-presidente da ABComm, Rodrigo Bandeira, diz que, no auge da quarentena, a associação chegou a registrar uma nova loja virtual por minuto.
Segundo a OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a intensificação do ritmo da transformação digital pode acelerar a recuperação econômica pós-pandemia. A organização acredita que as ferramentas digitais e a conectividade têm se revelado essenciais para ajudar empresas e pessoas a resistir à crise da Covid-19.
De acordo com a Zetta, associação sem fins lucrativos fundada pelo Nubank e Mercado Pago, a tecnologia tem sido fundamental para modernizar processos, reduzir custos e democratizar o acesso à informação e a serviços. Alguns exemplos de como a tecnologia tem auxiliado na economia são as contas digitais, o Pix e o incremento do e-commerce, que agilizam diversos processos.
Douglas Cardoso, sócio-fundador da Digimax AdTech, explica que é preciso aproveitar as oportunidades da digitalização para fortalecer a recuperação da economia. “Adotar mais tecnologias e estimular a inovação se tornou essencial, e é isso que estamos fazendo na empresa”, diz o especialista.
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