Na América Latina, Brasil é país que mais investe no setor
A indústria de software foi responsável por ¢ 910 bilhões do PIB europeu, levando em conta impactos diretos e indiretos, em 2014. O número representa mais de 7% do produto interno bruto da região do período. Diretamente, os softwares somaram ¢ 249 bilhões ao montante. Os dados são de pesquisa da BSA| Software Alliance, organização global que defende o setor de softwares contra a pirataria, em parceria com a EIU (The Economist Intelligence Unit) e levam em conta os 28 países que compõem a União Europeia. O estudo ainda indica que o setor é responsável por 3,1 milhões de empregos diretos na região. O número sobre para 11,6 milhões de vagas quando são contabilizadas vagas indiretas.
“O impacto econômico dos softwares é indiscutível, mas os verdadeiros ganhos estão em como indivíduos, empresas e governos estão usando seus recursos com mais eficiência, tomando melhores decisões e conquistando uma série de outros benefícios que impulsionam negócios e melhoram a qualidade de vida das pessoas graças a eles”, conta o Country Manager da BSA para o Brasil, Antônio Eduardo Mendes da Silva (“Pitanga”). Segundo ele, a tendência também é vista no Brasil.
De acordo com estudo da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), os investimentos da indústria de software no Brasil cresceram 30,2% em 2015 em relação ao ano anterior, chegando a U$ 12,3 bilhões. O Mercado de TI no Brasil, que engloba não apenas softwares, mas também hardware e serviços, aumentou 9,2% no mesmo período. O país é o que mais investiu no setor na América Latina: US$ 59,9 bilhões no mesmo ano.
“Os aplicativos de celulares, que são tão vitais para as nossas vidas, também são softwares”, lembra Pitanga. O porta-voz ainda acrescenta que a computação em nuvem e o armazenamento e análise de Big Data só são possíveis por meio de softwares.
Mais informações sobre o relatório (em inglês): http://softwareimpact.bsa.org/eu/