América do Sul – Quantos sensores tem um carro de Fórmula E? Como é feita a prevenção dos possíveis riscos? Quem nos explica é Charlotte Henry, Engenheira Eletrônica e de Sistemas da Equipe Nissan de Fórmula E, que conhece cada detalhe do carro elétrico de competição.
Sensores como fonte de informação
“Entrei para a equipe para cuidar dos equipamentos eletrônicos dos carros de corridas desde a Temporada 8. Na atual Gen3 – a terceira geração de carros elétricos, cuja tecnologia tornou os monopostos ainda mais rápidos, leves e sustentáveis –, temos mais de 30 sensores no carro, sem contar os do volante. Eles atuam como uma verdadeira máquina inteligente, oferecendo múltiplas funções e são conectados a uma tela digital, apresentando vários indicadores. Alguns são utilizados apenas para fornecer informações sobre a temperatura ou pressão, por razões de segurança ou confiabilidade. Outros são utilizados para informação de pilotagem, como é o caso da velocidade ou ângulo, para que possamos obter a melhor configuração de rendimento do chassi para o piloto. Outro item importante é o software do carro, que utiliza informações dos sensores em tempo real para analisar, adaptar e enviar dados precisos de condução aos pilotos,” comentou Charlotte.
Cada corrida é um aprendizado
Mas sempre pode haver imprevistos de última hora, relacionados à própria atividade na pista ou fatores externos como, por exemplo, o clima. Deve haver um sólido trabalho em equipe, para aprender com os erros e ter resiliência, de forma a compreender e encontrar uma solução rápida para eventuais problemas durante a corrida, bem como encontrar soluções de longo prazo para as próximas. Por exemplo, se um sensor para de funcionar, ele é substituído imediatamente. Depois da corrida é que se busca uma solução mecânica, estratégica, eletrônica, entre tantas outras opções. Cada profissional dá o melhor de si, para que a equipe esteja sempre em seu melhor nível.
Inovação na Fórmula E
“Em geral, há muita inovação na Fórmula E. É fundamental ser rápido com o carro elétrico e ao mesmo tempo fazer a gestão da energia. A principal inovação que todos podem usufruir é o estilo de condução. Para gerenciar distâncias mais longas, é preciso dirigir de forma inteligente utilizando a estratégia “lift and coast”, ou seja, o piloto levanta o pé do acelerador (lift) e deixa que o carro desacelere (coast) antes de pisar no freio ou voltar a acelerar, além de ter freios que não prejudiquem o rendimento do carro. Para isso, a tecnologia do motor é a parte mais importante. A execução deve ser perfeita”, mencionou a engenheira eletrônica e de sistemas da Equipe Nissan de Fórmula E.
Desde o início da categoria, no fim de 2014, a Fórmula E se destaca por ser uma competição automobilística realizada em circuitos urbanos, com o objetivo de oferecer ao público um esporte sustentável e não poluente, que permita demostrar a máxima performance dos veículos elétricos. Por isso, em linha com a visão Nissan Ambition 2030, a montadora japonesa compete com sua equipe de Fórmula E, aplicando o desenvolvimento de toda a tecnologia de seus carros elétricos. A Nissan tem um compromisso de longo prazo com a eletrificação, além de uma visão de futuro com zero emissão em todas as operações e no ciclo de vida de seus produtos.
Sobre a Nissan América do Sul
A Nissan América do Sul (NSAM) foi criada em 2020 como parte da região Américas, após a definição de um plano de realinhamento global da empresa. Esta unidade de negócios compreende as operações administrativas de quatro subsidiárias: Brasil (fundada no ano 2000), Argentina e Chile (fundadas em 2015) e Peru (fundada em 2018), com o objetivo de acelerar o desenvolvimento da marca por meio de um portfolio diversificado de produtos e estratégias específicas em beneficio dos consumidores da América do Sul. Saiba mais em nossos perfis oficiais no LinkedIn da Nissan Argentina, Brasil, Chile e Peru, além do podcast “Nissan On Air”, no Spotify.