A pandemia do novo Coronavírus está provocando um grande abalo nas atividades econômicas mundiais e, em consequência disso, muitas empresas brasileiras estão sofrendo com a diminuição nas vendas. Para que os danos sejam minimizados e o Brasil retome a economia, é preciso que os consumidores estejam cientes de que comprar um produto nacional é colaborar com recuperação do seu próprio país. E isso vale para todos os setores, inclusive o de Telecom. De acordo com Anderson Ropelatto, do setor de comercio exterior da Fibracem, há razões para acreditar que a compra local de produtos é mais benéfica ao Brasil do que a importação.
Ao comprar do mercado interno, a condição de pagamento pode ser negociada com os fornecedores para se ajustarem ao atual fluxo de caixa do comprador, em menores quantidades de acordo com a demanda de uso, suporte técnico, garantia e produtos já adaptados ao público brasileiro. Além disso, é importante verificar se os produtos são homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o que confere segurança e garantia de durabilidade, devido aos rígidos testes que os produtos são submetidos.
Os provedores, instaladores, e até mesmo distribuidores de produtos de Telecom que compram produtos nacionais dispensam a necessária e complexa regularização de importações na Receita Federal. Ropelatto explica que, após a empresa ser aprovada para importar produtos, é preciso encontrar parceiros confiáveis no exterior, e isso demanda tempo, sendo recomendável visitas nas instalações para conhecer o processo produtivo dos parceiros.
Por fim, é preciso destacar a vantagem de estar no Brasil. A compra de produtos nacionais elimina o risco de esperar pelas cargas por mais tempo que o necessário, nem acompanhar a variação cambial, possibilitando ganhos operacionais com controle de estoques e fluxo de caixa facilitados. E compras locais contam com a eficiente legislação brasileira de trocas e reembolso, o Código de Defesa do Consumidor, e órgãos como o Procon para as relações entre consumidores e fornecedores.
Sebastião Rezende, gerente técnico e comercial da Fibracem, avisa que quando um produto importado precisa de homologação da Anatel, sob risco de retenção, exige alguns processos que precisam ser realizados para a mercadoria chegar no Brasil. “É preciso lembrar que tem toda a parte da logística internacional e a nacionalização, são diversas situações e possibilidades que podem ocorrer em todo o trâmite de importação das matérias primas ou itens acabados”, adverte.
Vale ainda o alerta para fabricantes que fazem cópias dos produtos brasileiros para ganhar o mercado local. Em alguns casos, até mesmo criam a ilusão de que é o mesmo produto, com a mesma qualidade, quando na verdade se trata de um produto cuja qualidade e suporte não tem nenhuma garantia do fornecedor, e se trata ainda de uma infração ao Sistema de Madri para Registro Internacional de Marcas, o qual está o Brasil prestes a se tornar membro.
Ao comprar de um distribuidor nacional há um aumento da disponibilidade do produto, de acordo com Rezende. A Fibracem, referência no segmento de comunicação óptica, por exemplo, atua com Provedores de Internet (ISP) que direcionam o produto para a instalação assim que é comprado. Além disso, a empresa garante que os consumidores não são afetados pelo câmbio, pois possui estoque de insumos importados ou dolarizados, afirmam os especialistas.
Fibracem
Referência no segmento de comunicação óptica, a Fibracem tem um portfólio que reúne diversas soluções de infraestrutura para redes ópticas. A empresa acompanha as demandas do mercado de tecnologia de transmissão de dados e desenvolve produtos de qualidade que facilitam os sistemas de telecomunicações, reduzindo distâncias por meio de tecnologia e inovação. Localizada em Pinhais, cidade na Região Metropolitana de Curitiba, comercializa produtos para o Brasil e América Latina há quase 30 anos. Com capital 100% nacional, além da sede no Paraná, possui centro de distribuição em Linhares/ES.
Website: http://www.fibracem.com