Para as gráficas, na prática, o caminho continua sendo montar o arquivo na pré-impressão, enviar para a impressão e posterior acabamento. Nesse caminho da produção é que entram as ferramentas 4.0. Novas tecnologias de automação, controle de qualidade e indicação de compras de consumíveis estão transformando os grandes players de impressão.
“Sim, as máquinas têm capacidade de comunicação. Conectividade, inteligência artificial, data science, big data, IoT reúnem informações fundamentais para tornar a produção mais econômica e automatizada”, fala Paulo Faria, diretor geral da Koenig & Bauer Brasil. Estudo do Gartner Group, empresa de pesquisa e consultoria, considera que a área de automação robótica crescerá cerca de 20% e deve gerar receita aproximada de quase US$ 2 bilhões. Já os gastos mundiais com TI são projetados para totalizar US $ 3,9 trilhões em 2021, um aumento de 6,2% em relação a 2020, de acordo com a previsão do Gartner.
“Exemplo desse movimento mundial é a visão de negócios da Koenig & Bauer. Dona de uma experiência de mais de 200 anos no desenvolvimento de sistemas de impressão que lideram diferentes nichos, a empresa investe para oferecer soluções que vão além da impressão”, avisa Faria.
O resultado é que diferentes ferramentas disruptivas, e aptas à nomenclatura 4.0, estão ao alcance de todas as gráficas. Inspeções preditivas e preventivas, em conjunto com manutenção remota, são algumas opções do pacote de soluções da nova era 4.0 implantada pela Koenig & Bauer. “Só para efeito de comparação, a manutenção remota tem sucesso em 80% dos casos”, calcula Faria.
Softwares desenvolvidos com exclusividade monitoram os consumíveis e indicam o momento certo para novos pedidos. Tudo para facilitar o cotidiano do cliente. “Entra em cena a pontualidade na reposição de peças e consumíveis. O armazém da Koeing & Bauer, situado em Barueri (SP), conta com um portfólio alinhado com as necessidades dos clientes brasileiros. Abrir as portas da gráfica para conceitos 4.0, ao que tudo indica, pode ser um caminho interessante. É justo, portanto, que a gráfica esteja preparada para desbravar novos horizontes. Ainda mais agora que a indústria em geral indica crescimento. No caso específico das embalagens, o cenário é ainda mais animador”, diz Faria.
Comunicado recente, apresentado pela Food and Drugs Administration (FDA) e o Departamento de Agricultura do Estados Unidos (USDA), disse que a contaminação por coronavírus, via alimentos e embalagens, é muito improvável. Por isso também, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou que, em 2020, a indústria brasileira de alimentos e bebidas cresceu e 12,8% em faturamento em relação a 2019. Na produção física (volume de produção), o setor cresceu 1,8% em relação a 2019.
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