A TIM Participações, segunda maior operadora móvel do Brasil, reafirmou nesta segunda-feira ser improvável ter que pagar supostos débitos tributários de mais de R$ 1 bilhão cobrados pela Receita Federal de Pernambuco, após notícias sobre o processo terem repercutido nas ações de sua controladora, a Telecom Italia.Os jornais italianos Il Messagero e Il Sole 24 Ore publicaram no fim de semana que a Justiça brasileira decidiu contra a TIM em um caso de cobrança de impostos atrasados totalizando R$ 1,26 bilhão.As informações, que constam no balanço semestral da Telecom Italia e estão disponíveis desde o fim de julho nos relatórios de segundo trimestre da TIM, motivaram queda de 3,64% nas ações do grupo na Bolsa de Milão.
Em março de 2011, a TIM recebeu auto de infração da Secretaria da Receita Federal sobre eventual débito de imposto de renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSSL) relativo, entre outros temas, a operações societárias envolvendo as operações da companhia no Nordeste.Em abril deste ano, decisão em primeira instância confirmou o auto de infração.
A TIM apresentou recurso ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que dará a decisão final. “O Carf vem firmando jurisprudência favorável aos contribuintes em matérias semelhantes que compõem a autuação realizada, razão pela qual reafirmamos nosso entendimento que não são prováveis as chances de perda”, segundo a TIM. Na bolsa paulista, as ações da TIM chegaram a cair 4,4% na mínima do dia, mas reduziam as perdas e cediam 1,5% às 16h36 (de Brasília). No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,47%.
Pela Agência Routers