O dia começou com uma gigantesca novidade no mundo corporativo. A rede social profissional LinkedIn, com mais de 433 milhões de usuários, foi adquirida pela Microsoft por U$26 bilhões. O valor por ação é de U$196,00 e a transação, feita em cash, já foi aprovada pelos conselhos das empresas.
Em um comunicado de imprensa, o CEO da Microsoft, Satya Nadella disse:
“A equipe LinkdIn cresceu um negócio fantástico, centrado em conectar profissionais do mundo todo (…) Juntos podemos acelerar o crescimento do LinkedIn, assim como o Microsoft Office 365, já que procuramos empoderar cada pessoa e organização no mundo.”
Assim que o acordo estiver completo, previsto para algum tempo ainda em 2016, o LinkedIn continuará como está em termos de “marca, cultura e independência”, disse o comunicado. O CEO do LinkedIn, Jeff Weiner, continuará na direção da empresa e se reportará diretamente a Nadella.
Fundada na Califórnia em 2002, LinkedIn hoje tem mais de 400 milhões de membros em todo o mundo, e 105 milhões de visitantes únicos por mês. Ela surgiu como uma rede social para profissionais e abriu seu capital na New york Stock Exchange (NYSE), em 2011, e gerou cerca de U$3 bilhões em receitas no ano passado. Mas muitos analistas dizem que não há mais espaço para crescimento com esse modelo de negócios, e por isso essa venda para a Microsoft foi estratégica, já que monetizar uma rede social não é das tarefas mais fáceis.
Apesar de construir um negócio bom e sólido a partir da conexão de profissionais, muitos se queixam de que o serviço tornou-se muito confuso e inutilizável. Para muitos, a empresa perdeu-se em seu caminho. Ser adquirida pela Microsoft pode lhe dar um fôlego a mais e lhe orientar em relação a sua maior utilidade para as pessoas e maior crescimento da plataforma.
Para a Microsoft, o acordo representa de longe a maior aquisição da companhia. Anteriormente, sua maior compra foi a do Skype, em 2011, pelo valor de U$8,5 bilhões.
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