O autoatendimento é uma tendência mundial que está ganhando força também no Brasil. Permitindo um maior controle dos consumidores sobre sua experiência de compra, a automação através de terminais de autoatendimento e processos de Scan&Pay (onde o pagamento acontece via celular, sem a necessidade de uma caixa), está inaugurando uma nova era onde a tecnologia irá transformar o varejo e, principalmente, as lojas físicas.
Com maior capilaridade e atuação local junto às comunidades, a nova aposta do varejo são as lojas autônomas, que atuam principalmente em prédios e condomínios fechados. Segundo dados levantados pelo site Giro News junto às principais redes de mercados autônomos do país, o Brasil já conta com mais lojas autônomas do que supermercados, com mais 100 mil lojas atuando no país contra cerca de 90 mil supermercados, segundo dados da Abras (Associação Brasileira dos Supermercados).
O mercado autônomo apresenta um conceito que vai além do self-checkout, pois permite que o cliente libere o próprio acesso na entrada do mercado, através de app, para então selecionar os produtos que quer levar, fazer a leitura dos produtos em leitor de código de barras e efetuar o pagamento de forma remota, pelo celular.
Além de beneficiar o consumidor, dando um novo papel de protagonismo, a automação através de tecnologias de autoatendimento também reduz custos com mão de obra, locação de pessoas e espaço físico, possibilitando inclusive o aumento no número de caixas em redes de lojas físicas.
Essa tendência já pode ser sentida em grandes redes de supermercado, lojas de material de construção, lojas de papelaria, entre outras, que estão aderindo às tecnologias de autoatendimento. O Carrefour, rede multinacional supermercadista, já possui duas lojas autônomas, uma em um condomínio e a outra em um coworking, ambas na capital paulista.
Já a rede paulista de supermercados Hirota desenvolveu uma marca distinta só para atender condomínios, a Hirota em Casa, que prevê a ativação de 464 lojas até 2025, inaugurando cerca de 100 lojas por ano.
O próximo passo dessa tendência deverá ser a migração para as redes e mercados menores, como farmácias, lojas de conveniência e padarias, que também deverão abrigar espaços de self-checkout e autoatendimento.
Dedicada à gestão e operação de mercados autônomos, a brasileira Gelb foi atrás de tecnologias que pudessem atender a essa demanda em seus terminais, e fechou uma parceria com a Opticon, fabricante de scanners de código de barras.
Segundo Rafael Lima, cofundador e Diretor Executivo da Gelb, “Damos ênfase na melhoria constante em nossos processos, e, para tanto, nos debruçamos na evolução das soluções de automatização do varejo e no impacto positivo que isso pode oferecer na experiência dos clientes em nossas lojas”.
Os produtos utilizados na solução são os leitores de código de barras Bluetooth e os coletores de dados, utilizados nos smartphones dentro do sistema de controle de estoque. “Com a rapidez na leitura dos códigos de barras, nossos clientes acabam se sentindo mais seguros no momento de identificar e registrar os produtos no terminal de autoatendimento”, explica o executivo.
Ainda de acordo com Rafael Lima, “é essencial que as empresas se dediquem a adquirir diferenciais para se tornarem mais competitivas. Desta maneira é mais fácil garantir melhores resultados, além de se destacar ante a concorrência. No varejo, por meio das ferramentas e soluções é possível aperfeiçoar a experiência do cliente e melhorar seu atendimento, refletindo em resultados mais atrativos em um processo que retroalimenta a busca por inovação”.
Website: http://www.opticon.com