Muitas pessoas já se convenceram da importância de guardar dinheiro para estarem prevenidas diante de situações emergenciais, que, mais cedo ou mais tarde, acabam acontecendo com todo mundo em maior ou menor grau. O que não se fala muito é do fato de que essa também é uma necessidade para as empresas.
A própria pandemia causada pelo Coronavírus, que chocou o mundo com os muitos casos de COVID-19 nos últimos tempos e fez a maioria das empresas suspenderem o trabalho por longos meses após decretos de medidas extremas de lockdown, demonstrou que não só as pessoas, mas também os empreendimentos estão expostos e sujeitos a momentos difíceis.
A reserva de emergência empresarial, de modo equivalente ao que acontece com pessoas físicas, deve consistir em no mínimo seis meses de custo operacional da empresa e só deve ser utilizada em casos de real emergência, como os exemplos que estão listados abaixo:
Crises econômicas das mais diversas: má gestão pública, problemas políticos, tragédias naturais, crises sanitárias. Muitos podem ser os motivos responsáveis por ocasionar uma crise financeira, seja ela local, regional, nacional ou mesmo mundial, e é muito importante que as empresas estejam preparadas para enfrentar momentos difíceis como esses.
Manutenções, obras e reparos inesperados: nenhuma empresa está imune de passar por problemas imprevistos como, por exemplo, quebra de equipamentos e vazamentos, e quanto mais rápido essas questões forem resolvidas, menor será o impacto causado na atividade empresarial.
Baixa repentina na quantidade média de clientes: na verdade, este problema pode surgir com a perda de vários clientes ou um ou alguns deles, mas que representam uma boa parcela do faturamento da empresa.
Montar uma reserva financeira para emergências pressupõe que se dê especial atenção ao orçamento empresarial, uma vez que só é possível destinar dinheiro para poupanças ou investimentos quando o que se aufere de receita não é igual ou, o que é pior, inferior às despesas com as quais o empreendimento precisa arcar para poder funcionar normalmente.
É importante ter em mente que esse dinheiro guardado só deve ser utilizado quando a empresa realmente estiver diante de situações de emergência, para que a quantia necessária nesses momentos não comprometa o orçamento financeiro do negócio nem gerem um endividamento, o que seria capaz de colocar em risco a manutenção da própria atividade empresarial.
Outra questão que vale a pena abordar é que a reserva de emergência empresarial, assim como a pessoal, não tem um teto, ou seja, ela pode receber recursos novos constantemente e é um montante que pode ser construído aos poucos, com o passar do tempo, dentro da realidade financeira da empresa, respeitando seu orçamento, mas sem que deixe de ser tratada como uma prioridade pelos administradores do negócio.
Comunidade financeira
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