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Internet de Tudo Hiperconectado Será Baseado em LTE e 5G

por Agência Canal Veiculação

5G Americas Divulga Relatório “Tecnologias de LTE e 5G Viabilizam a Internet das Coisas”

BELLEVUE, Wash. – 8 de dezembro, 2016 – A 5G Americas, a associação setorial e voz da 5G e LTE nas Américas, hoje anunciou a divulgação de seu relatório Tecnologias de LTE e 5G Viabilizam a Internet das Coisas, focado nas principais tecnologias de rádio especificadas pela 3GPP, órgão global de padronização, com a intenção de criar um ecossistema forte para a Internet das Coisas (IdC), semelhante ao mercado muito bem sucedido de banda larga móvel construído com a LTE.

A expressão ‘Internet das Coisas’ (ou de Tudo) foi criada para descrever a visão de uma rede interconectada de objetos físicos que interagem com as pessoas, outros objetos físicos e sistemas, criando benefícios inéditos para a sociedade. Os casos de uso da IdC são divididos em duas principais categorias que serão bem servidas pela LTE e tecnologias futuras de 5G – ou seja, IdC Massivo e IdC Crítico. Mesmo assim, existem vários casos de uso situados entre esses dois extremos que já estão operando com conectividade sem fio 2G, 3G ou 4G.

“O setor está passando por uma transformação, impulsionado pelo grande número de avanços globais, inclusive a expansão contínua de conectividade, a penetração de dispositivos móveis e uma variedade cada vez maior de iniciativas inovadoras,” disse Chris Pearson, Presidente da 5G Americas. “Essa transformação é um passo natural no processo de realizar a visão onde ‘qualquer coisa que pode se beneficiar de uma conexão com a internet terá uma’, e a IdC pode liderar essa transformação.”

O relatório apresenta novos avanços da 3GPP, que incluem a Comunicação Avançada Tipo Máquina (Enhanced Machine-Type Communication – eMTC) e a IdC de Banda Estreita (Narrowband IoT – NB-IoT), que devem oferecer uma plataforma robusta para vários casos de uso da IdC. A construção dessa plataforma para a IdC usando avanços em LTE, como Comunicação Avançada Tipo Máquina (Enhanced Machine-Type Communication – eMTC) e a IdC de Banda Estreita (Narrowband IoT – NB-IoT), além dos mecanismos para gestão de energia especificados pela 3GPP, aproveita das economias de escala e o ecossistema global e consolidado que a LTE já oferece. A GSM é a tecnologia celular mais difundida e as conexões 2G Máquina-a-Máquina (M2M) representam a maioria das conexões móveis M2M no mundo, e o relatório explica como a 3GPP está inovando em redes GSM, mais especificamente com a Cobertura Ampliada-GSM-IdC (Enhanced Coverage-GSM-IoT – EC-GSM-IoT).

Os principais objetivos da IdC serão alcançados através da conectividade celular, ou seja, com a redução da complexidade e do custo de dispositivos, maior cobertura para aplicativos remotos e de uso interno, flexibilidade de desenvolvimento, alta capacidade e baterias de longa duração. As principais considerações para o futuro da IdC incluem:

  • Segurança – Semelhante às atuais redes LTE, a Comunicação Avançada Tipo Máquina (Enhanced Machine-Type Communication – eMTC) e a IdC de Banda Estreita (Narrowband IoT – NB-IoT) suportam segurança 3GPP de última geração, com autenticação, proteção de sinalização e encriptação de dados.
  • Escalabilidade – As rede celulares foram construídas para processar grandes volumes de tráfego dos sistemas de banda larga móvel; o tráfego da maioria dos aplicativos IdC será relativamente pequeno e facilmente absorvido. As operadoras podem oferecer conectividade para aplicativos IdC desde a fase inicial e aumentar seu negócio com baixo CTP, limitando qualquer esforço e investimento adicional. O fato que essas redes devem operar em espectro licenciado também garante que qualquer interferência será previsível e controlada, o que permite usar o espectro de maneira eficiente e suportar um volume massivo de dispositivos.
  • Diversidade – A conectividade celular garante a diversidade necessária para servir uma grande variedade de aplicativos com diferentes necessidades, tudo dentre de uma única rede. As redes celulares podem atender qualquer situação, desde casos de uso IdC Massivo até IdC Crítico.
  • Demanda de Conectividade – Para atender à demanda por conectividade nesse novo segmento de IdC Massivo, a 3GPP está apoiando o desenvolvimento de redes e dispositivos. Os principais avanços alcançados pela 3GPP no Release 13 incluem: o custo de dispositivos, duração da bateria, cobertura e suporte para um número massivo de conexões IdC.
  • Espectro Licenciado – A operação dessas redes em espectro licenciado também garante que qualquer interferência será previsível e controlada, o que permite usar o espectro de maneira eficiente e suportar um volume massivo de dispositivos.
  • Ecossistema Maduro – O setor de mobilidade celular criou um ecossistema imenso e maduro, com fornecedores de chipsets, dispositivos e redes, operadoras, provedores de aplicativos e muitos outros participantes, além do fórum de padronização da 3GPP, que garantir apoio setorial para desenvolvimento no futuro.

O relatório inclui uma comparação entre duas tecnologias IdC não licenciadas e as tecnologias IdC especificadas pela 3GPP, com a GSM e a LTE, e um roteiro para a 5G.

Andreea Timberlake, Vice-Presidente de Novos Negócios em Redes de Acesso via Rádio, da Ericsson, e um dos líderes do relatório, observou que “as tecnologias sem fio da 3GPP oferecem vantagens muito interessantes que devem ampliar a capacidade da infraestrutura LTE de servir o imenso mercado da IdC no futuro, e, além disso, em breve a IdC pode contar com o apoio da 5G.”

Nos Releases 3GPP 14, 15 e além, os padrões devem focar na resolução de gargalos empresariais para realizar a visão da 5G e sustentar o imenso mercado da IdC – a explosão para bilhões de dispositivos e sensores que oferecem representações digitais do mundo real – com o apoio de dispositivos de baixo custo, baterias de longa duração, cobertura total e aplicativos corporativos inovadores. A 5G promete viabilizar aplicações críticas da IdC, que requerem controles em tempo real e automação de processo dinâmicos em áreas como veículo para veículo (V2V), veículo para infraestrutura (V2I), movimento de alta velocidade e controle de processos. Para atingir o desempenho necessário, os principais parâmetros que devem ser considerados são a latência da rede abaixo de milissegundos e ultra confiabilidade. Esses dois parâmetros são componentes fundamentos do trabalho da 3GPP de definir uma nova interface de rádio para a 5G, NR. A arquitetura da rede 5G está sendo projetada para servir ambos os cenários da IdC.

Vicki Livingston, Chefe de Comunicações da 5G Americas, disse: “Em geral, os padrões da 3GPP devem introduzir inovações para as atuais redes 4G e, desde o princípio, projetar as redes 5G para servir um conjunto crescente de serviços IdC a curto prazo, sem a necessidade de construir grandes redes.”

O relatório Tecnologias de LTE e 5G Viabilizam a Internet das Coisas foi desenvolvido pelos membros da 5G Americas e pode ser baixado gratuitamente do site da 5G Americas. Os líderes conjuntos do grupo de trabalho que desenvolveu o relatório são Andreea Timberlake da Ericsson, Kai Tang da Qualcomm e Vicki Livingston a 5G Americas.

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